Três câmeras do quilombo em que Mãe Bernadete foi assassinada não funcionavam no momento do crime

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A família da líder quilombola Maria Bernadete Pacífico, conhecida como Mãe Bernadete, assassinada em agosto deste ano dentro do Quilombo Pitanga dos Palmares, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), declarou que três câmeras de videomonitoramento existentes no local onde ela vivia não estavam funcionando no dia do crime, que completou um mês no domingo (17).

Segundo informações da TV Bahia, os equipamentos foram instalados pela gestão pública estadual no Quilombo Pitanga dos Palmares, que fica em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. A medida foi adotada porque a ialorixá fazia parte do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) do Governo Federal.

 

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Apesar disso, ela foi assassinada na noite de 17 de agosto deste ano, dentro da casa onde morava, no território do quilombo, enquanto assistia televisão ao lado de três netos. Uma das testemunhas relatou que dois homens invadiram o imóvel e executaram Mãe Bernadete com mais de 10 tiros.

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