Vinte e oito suspeitos são presos após parceria do Palmeiras com o governo de São Paulo

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Vinte e oito pessoas foram presas graças a uma parceria do Palmeiras com o governo de São Paulo. A ação ocorreu em quatro jogos do clube, no Allianz Parque, em São Paulo, e faz parte do programa Muralha Paulista. Um dos presos era procurado por tráfico internacional de drogas. Ele estava foragido desde 2020, após a queda de um avião com mais de 400 kg de entorpecentes, e acabou preso antes de entrar no estádio. Além disso, a iniciativa resultou ainda na identificação de 253 desaparecidos, que foram abordados e qualificados. Ao todo, 146.793 ingressos foram verificados pela nova ferramenta da SSP (Secretaria da Segurança Pública). Os dados utilizados nessa verificação são nacionais, para combater o problema de pessoas que cometem crimes em um estado se esconderem em outro. Um procurado por cometer o crime de pedofilia em Alagoas foi preso tentando acessar um dos jogos, segundo informações da SSP. Outras 42 pessoas que estavam descumprindo medidas judiciais foram interceptadas, impedidas de entrar no Allianz Parque e notificadas para a vara de custódia. Segundo  a pasta, a ação cumpriu mandados de prisão de diversos estados, relacionados aos crimes de roubo, peculato, furto e tráfico de entorpecentes. O objetivo é de que a ação seja recorrente. “Trata-se de uma ação da área de inteligência policial com a finalidade de deixar o local do evento mais seguro, impedindo o acesso de pessoas que possam comprometer a ordem pública. Os eventos passam a contar com tecnologia de ponta e parceria entre o setor privado e público, sem nenhum custo de implantação para o estado”, explica o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

A iniciativa contou com um sistema biometria facial, implementado neste ano pelo Palmeiras para coibir o cambismo, favorece a atuação da SSP. De acordo com o órgão, a tecnologia garante que o dono do CPF responsável pela compra do ingresso é o mesmo de quem entra no estádio, o que não necessariamente ocorre quando se utilizam bilhetes físicos ou com código de barras. “Investimos na implementação do reconhecimento facial para proteger o nosso maior patrimônio, que é o torcedor do Palmeiras. Queremos que a nossa casa seja cada vez mais segura para todas as famílias que a frequentam e estamos satisfeitos em contribuir com as autoridades públicas de segurança”, diz a presidente do clube, Leila Pereira.  A pasta explica que o Muralha Paulista funciona a partir da integração de sistemas e possibilita que vendas de ingressos sejam analisadas em tempo real por meio de algoritmos de inteligência que respeitam um plano de gestão de riscos pré-estabelecidos para cada tipo de evento. Em jogos de futebol, analisam-se compra de ingresso de cambistas, uso de documento falso ou de terceiro, mandados de prisão em aberto, descumprimento de ordens judiciais ou de sanções impostas pelo Estatuto do Torcedor e pessoas desaparecidas.” Quando alguém cai nesse filtro, ocorre o impedimento de acesso ao local do evento e as forças policiais recebem um indicativo de abordagem para uma intervenção”, explicou a SSP.

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