Bruno Reis avalia suspensão da Fenagro e menciona prejuízos: “Muito ruim para a cidade”

Publicado:

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), avaliou a suspensão da Feira Nacional de Agropecuária (Fenagro) na Bahia, que foi anunciada pela Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), na última terça-feira (24). Bruno disse que a prefeitura “lamenta” a não realização do evento, por ser uma feira que atrai turistas, negócios e movimenta a economia tanto de Salvador quanto de cidades do interior. 

 

“Primeiro a gente lamenta a suspensão da Fenagro. A Prefeitura veio ao lado fazendo um esforço grande para atrair grandes eventos à nossa cidade, para atrair visitantes e turistas. A Fenagro gera negócios que aumentam em torno de 150 milhões de reais, é a principal feira agropecuária do estado e consequentemente aqui da nossa cidade”, manifestou Reis, nesta sexta-feira (27), durante o evento de lançamento da série de ações da prefeitura para o turismo. 

 

O prefeito disse ainda que a feira tem uma grande importância para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e afirmou que a decisão  pode ser revista pelas autoridades do Governo do Estado.

 

“Não é uma feira que a prefeitura realiza, a gente dava apoio somente nas questões de infraestrutura interna, limpeza e iluminação para a realização do evento. É muito ruim para a cidade, estado e para o agronegócio como um todo. A gente sabe da importância do agronegócio  para o ICMS da Bahia, quanto o agro tem crescido e essa feira ajuda a potencializar e estimular ainda mais este setor, a celebrar o crescimento do agro na Bahia. A gente lamenta e pede que as autoridades estaduais possam rever esse funcionamento que ainda tem tempo sim de realizar a fenagro”, completou Bruno. 

 

ICMS 

 

Na ocasião, o gestor municipal comentou também sobre a possibilidade do aumento do  ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Na última quinta-feira (26), o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) publicou novas alíquotas de ICMS para os combustíveis, a partir de fevereiro de 2024. 

 

As novas medidas anunciadas nesta quinta foram as primeiras desde que o imposto passou a ser cobrado em alíquota única nacional. 

 

“Não tenha dúvida, o ICMS vem caindo. Esse ano nós já perdemos comparado com o ano passado, estou nem falando se a gente colocar a inflação no período do ano passado esse número seria maior. Já perdemos R$60 milhões com a queda do ICMS. Foi aprovado no Congresso e o presidente Lula sancionou, veio uma compensação com antecipação da parcela que seria em 2024 de R$17 milhões, mas ainda fica um rombo de 43 milhões de reais”, apontou Bruno. 

 

“Espero que a economia possa reagir, que o país continue crescendo como cresceu ano passado que isso impacta na nossa receita não só do ICMS, mas do FPM e das transferências voluntárias”, concluiu. 

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Investidores dizem ter sido enganados por construtora Vitacon na aquisição de imóveis de habitação social em SP

Um grupo de investidores que adquiriu imóveis do programa Habitação de Interesse Social (HIS) da construtora Vitacon, localizado no bairro de Moema, zona...

Inema libera construção de nova ponte na BA-671 em comunidade de Itaju do Colônia, no sul da Bahia

O Governo da Bahia anunciou a liberação para a construção de uma nova ponte na BA-671, ligando Itaju do Colônia à localidade de...

Deslizamento de encosta deixa uma pessoa morta e destrói casas em Arraial d’Ajuda

Na madrugada do último sábado (25), um deslizamento de encosta no bairro São Brás, em Arraial d’Ajuda, Porto Seguro, resultou na morte de...