Aluna da USP acusada de desviar R$ 1 mi de formatura depõe à Justiça

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São Paulo – Terminou no início da noite desta terça-feira (31/10) a primeira audiência do julgamento da estudante acusada de desviar mais de R$ 920 mil reais do fundo de formatura da 106ª turma de medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo o Tribunal de Justiça, foram ouvidas três vítimas, duas testemunhas de acusação e uma testemunha de defesa, além da própria ré, Alicia Dudy Muller. Outras duas vítimas e duas testemunhas de defesa que estavam programadas para participar do julgamento não compareceram à 7ª Vara Criminal.

O próximo passo do processo será a análise de uma diligência complementar, que foi solicitada nesta terça. Se o pedido for acatado pelo juiz, será dado o prazo para as partes apresentarem alegações finais. O processo segue em segredo de Justiça.

Relembre o caso Alicia Dudy Muller é acusada de estelionato por ter desviado mais de R$ 920 mil quando era presidente da comissão de formatura. De acordo com o Ministério Público, os desvios foram feitos entre os dias 25 de novembro e 20 de dezembro de 2022.

De acordo com o inquérito da Polícia Civil, Alicia sacou o valor depositado pelos colegas para a formatura sem o conhecimento deles, desrespeitando o estatuto da comissão criada para organizar o evento.

Ainda segundo a denúncia, Alicia solicitava as transferências diretamente à empresa responsável pela formatura, alegando que agia em nome da comissão. As movimentações foram feitas em oito oportunidades. A aluna teria tentado um nono saque, de R$ 21 mil, mas a quantia não foi liberada pela empresa de eventos.

Em janeiro deste ano, a universitária disse em depoimento à Polícia que decidiu sacar o dinheiro porque considerava que ele estava sendo mal administrado. Ela relatou ainda que fez “péssimas aplicações” com a quantia e que tentou recuperar parte do dinheiro fazendo apostas. Os jogos na loteria são alvo de outro inquérito, que apura possível crime de lavagem de dinheiro de Alicia.

A investigação sobre o desvio da formatura apontou que ela obteve vantagens ilícitas ao sacar os valores e utilizá-los para benefício próprio. Com a quantia, ela teria alugado um carro e um apartamento, além de ter feito diversos jogos de loteria.

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