A licitação para exploração comercial do Museu Geológico da Bahia (MGB) foi revogada. O equipamento é o primeiro museu de geologia e científico do estado recebeu em quase cinco décadas cerca de 800 mil visitantes até o início de 2023.
O governo da Bahia, através da secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), fez a revogação após divulgar o processo de concorrência do cinema de arte, espaço para café e serviços de cantina localizados no espaço. Ao todo são 531m², do museu que fica localizado no Corredor da Vitória, inaugurado há 48 anos.
Em junho deste ano, o governo publicou o aviso de licitação, para a concorrência. Em julho, a abertura da concorrência foi postergada, com a suspensão também sendo publicada em diário, ainda no mesmo mês. Com isso, na última sexta-feira (20), a concorrência foi revogada.
O órgão, fundado em 4 de março de 1975, pertence à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e abriga um dos maiores acervos de rochas, minerais, pedras preciosas e fósseis do Brasil, principalmente da Bahia. São 15 exposições temáticas, entre elas, as do Universo e dos Fósseis.
Além desses atrativos, o público também encontra um auditório com 125 lugares que acolhe reuniões científicas, palestras educativas, a conhecida SaladeArte, Cinema do Museu e um café, que conta com um mural do artista plástico Juarez Paraíso. O artista, imortal da Academia de Letras da Bahia, ocupa a cadeira 39 desde 1971.
Em 1992, em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo, através da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), e com o propósito de entregar um espaço mais confortável para o público e acolher reuniões científicas, dinamizar e qualificar as atividades dos serviços educativos do museu, foi criado um anexo, com auditório, mezanino e salão de rochas ornamentais, além de um espaço cultural e alternativo para a sociedade: o Cinema do Museu.
O estabelecimento funciona de terça a sexta-feira, das 13h às 18h, e, aos sábados e domingos, das 13h às 17h. A sede própria foi adquirida em 1982.
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