O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), e o reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Paulo Miguez, assinaram um acordo para a viabilização do projeto ‘Archemar’ em até dois anos, voltado ao estudo de achados arqueológicos na região da Baía de Todos-os-Santos. A decisão foi publicada no diário oficial este mês.
Segundo a publicação, o objetivo é “promover estudos e pesquisas de bens culturais em ambientes subaquáticos, insulares e litorâneos na Baia de Todos-os-Santos e entorno, visando a identificação de sítios arqueológicos pré-coloniais, coloniais e contemporâneos de valor histórico-cultural, de maneira a promover sua preservação e conservação, disponibilizando-os para o conhecimento do público e educacional por meio de exposições de bens culturais de variados tipos”.
A redação do Bahia Notícias entrou em contato com a assessoria de imprensa da universidade perguntando como se dará o acordo: se serão aulas, criação de uma estrutura específica ou uso de equipamentos já existentes, novo curso livre ou outra situação. Apesar da medida ter sido publicada no último dia 14, até esta sexta-feira (24) o órgão não soube informar.
Outro ponto definido no acordo é “estimular e catalisar o desenvolvimento de atividades relacionadas, associadas e colaborativas, tais como estudos e atividades em mergulho autônomo e científico, oceanografia, biologia de ambientes aquáticos, insulares e litorâneos, ecologia, geologia, marinha e costeira, conservação de recursos naturais, assim como de atividades autossustentáveis voltadas para usos racionais de recursos existentes na área.”
O termo de colaboração do “Archemar” também requer que o projeto promova “a realização de estudos históricos, etno-históricos e etnográficos das atividades relacionadas ao mar, de territórios, povos e sociedades insulares e litorâneas pretéritas e contemporâneas”.
Conforme a assessoria da UFBA, a assinatura do termo é apenas “um protocolo de intenções”. “Estamos no início dos estudos para definição dos projetos”, diz a nota.
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