“Conquistei o que tenho hoje por causa do filme”, diz Vinicius Nascimento, o de Cosme de ‘Ó Paí, Ó’

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Imagine ter a oportunidade de voltar para onde tudo começou e viver novamente uma experiência como se fosse a primeira vez? 

 

Sem spoiler de tudo que acontece em ‘Ó Paí, Ó 2’, longa que estreia nesta quinta-feira (23) em todos os cinemas do Brasil, mas para quem já pôde ter um gostinho do que o Bando de Teatro Olodum, junto a Lázaro Ramos, aprontou na continuação de um dos filmes mais amados pelo público baiano, tem ideia do que está sendo dito.

 

Foi essa sensação que Vinícius Nascimento, o intérprete de Cosme no primeiro ‘Ó Paí, Ó’ sentiu ao retornar ao set de gravação para participar da segunda parte do longa. 

 

 

No filme de 2007, com direção de Viviane Ferreira, o personagem de Vinícius acaba sendo morto por policiais, encerrando a produção com uma grande tragédia, que não se distancia da realidade nas ruas do Pelourinho e de Salvador, como um todo.

 

De volta a produção, Vinicius conta que se surpreendeu ao receber o roteiro e descobrir qual seria o papel dele na produção, que tem ligação forte com Dona Joana (Luciana Gomes).

 

“Cara, para mim, Vinícius, pessoa, foi um suspense quando eu peguei o roteiro. Eu vi a capa e pensei ‘ué, que p*rra que é esse negócio?’. E realmente é um suspense né, o filme todo, a presença do meu personagem nesse filme.  E o que é bacana é que desde o primeiro, as minhas aparições geram aquele frio na barriga, por conta daquele final. E dessa vez não foi diferente, quando ele tem aquele desfecho que todo mundo acha que vai acontecer algo e do nada ele faz outra parada que alivia.”

 

 

Para o artista, estar ao lado do Bando mais uma vez foi como um déjà vu, mesmo com o frio na barriga da novidade na parte 2. Vinícius não escondeu a admiração que tem pela equipe. “É um déjà vu. E quando eu paro para pensar, eu comecei a fazer cinema com essa galera, que eu sempre tive como referência, porque quando eu ligava a televisão no horário bacana eu via Lazinho na TV brilhando, via Stênio Garcia. Quando eu ia ao teatro eu vi a galera do Bando. E tá perto desse povo todo é algo que me remete a boas lembranças”.

 

Além da admiração pela equipe, o ator fala sobre a gratidão pela oportunidade que teve ao fazer “Ó Paí, Ó”. Atualmente Vinícius, que é pai, e vive da arte com a atuação e produção, reconhece que a carreira decolou após o trabalho no filme. 

 

“O Paí, Ó foi uma soma de muitas coisas em minha vida, sobretudo de conquistas pessoais. Eu conquistei, eu tenho hoje uma profissão por conta do filme. Eu sou ator de formação e produtor, e o filme, sem dúvidas, me gerou bons resultados e eu acredito que essa parte dois venha a acontecer da mesma forma.”

 

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