Ministério da Agricultura quer acelerar acordo Mercosul-União Europeia durante viagem de Lula

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, embarcou com a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Oriente Médio, onde deve participar da COP-28, conferência sobre emergência climática da ONU (Organização das Nações Unidas). No entanto, parte da equipe do ministério mantém outro objetivo que também  é prioritário para a administração federal, que é a finalização do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE). As últimas negociações seriam feitas durante a passagem da comitiva pela Alemanha, no fim da viagem. Nos bastidores, 7 de dezembro é apontada como possível data em que o acordo comercial será firmado. O secretário de Comério e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Pedrosa, explica que o caminho para execução do acordo ainda é longo: “Nossa expectativa é de que haja um pronunciamento de conclusão das negociações e de que as partes estão de acordo com a assinatura do acordo Mercosul-União Europeia (…) Ainda tem o tempo de tradução do acordo, que é traduzido em várias línguas”.

A princípio, finalizada a discussão com a UE, o acordo poderia começar a valer imediatamente, mediante aprovação do Conselho da UE e só depois ratificado pelos eurodeputados dos 27 países do bloco econômico. “Há uma grande discussão sobre isso, se o acordo teria que ser ratificado pelos 27 países, ou não. Mas há um entendimento da própria Comissão Europeia de que o acordo comercial poderá ser ratificado pelo parlamento europeu e não precisar ir aos países signatários”, explicou Pedrosa.

O ministério comemora também a abertura de 71 novos mercados para os produtos brasileiros só em 2023. Recentemente foram abertos dois novos mercados na Colômbia, de óleo e farinha de peixe, além de quatro mercados no Japão, de carne enlatada bovina e suína e de extrato de carne bovina e suína. Com relação à eleição na Argentina, o secretário Roberto Pedrosa descarta que Javier Milei deva interferir negativamente no agronegócio, no Mercosul e nas relações entre Brasil e Argentina.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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