Biden pede condenação à violência sexual praticada pelo Hamas e sanciona colonos israelenses extremistas

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Os Estados Unidos fizeram duros posicionamentos nesta terça-feira, 5, no que diz respeito à guerra no Oriente Médio, e está preste a completar dois meses. Durante um evento de campanha em Boston, nos Estados Unidos, ele pediu condenação à violência sexual praticada pelo Hamas, após acusações de estupros e outros atos durante os ataques de 7 de outubro, o que os militantes palestinos negam. “O mundo não pode simplesmente olhar para o outro lado diante do que está ocorrendo. Depende de todos nós… Condenar energicamente e de forma inequívoca a violência sexual dos terroristas do Hamas”, disse Joe Biden, presidente norte-americano. Mais cedo, o secretário de Estado, Antony Blinken, em comunicado, já havia anunciado outra decisão, porém contra Israel. Ele informou que o Departamento de Estado estava implantando sanções restritivas de visto a colonos judeus acusados de ataques contra palestinos, em uma tentativa de frear a violência nos territórios ocupados por Israel na Cisjordânia. “Hoje, o Departamento de Estado está implementando uma nova política de restrição de vistos contra pessoas suspeitas de ajudar a minar a paz, a segurança e a estabilidade na Cisjordânia, cometendo inclusive atos de violência” contra os palestinos, anunciou Blinken.

O Departamento indicou na nota que também visam aqueles que tomem ações que possam “restringir indevidamente o acesso dos civis a serviços essenciais e necessidades básicas”. Contudo, adiantaram que as restrições de entradas não vão ser aplicadas aos colonos extremistas que sejam cidadãos americanos.”Temos enfatizado ao governo israelense a necessidade de fazer mais para responsabilizar os colonos extremistas que cometeram ataques violentos contra palestinos na Cisjordânia”, afirmou Blinken. “Como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem repetido, esses ataques são inaceitáveis”. “A instabilidade na Cisjordânia prejudica os povos israelense e palestino e ameaça os interesses de segurança nacional de Israel. Aqueles responsáveis por isso devem prestar contas”, justificou o secretário. Desde o começo da guerra, mais de 250 palestinos foram mortos por soldados e colonos israelenses na Cisjordânia, de acordo com um levantamento do governo palestino. O Hamas controla a Faixa de Gaza, mas não a Cisjordânia, e os palestinos têm reclamado da impunidade pelos ataques e assédio perpetrados pelos colonos contra os habitantes locais. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, formou uma coalizão com partidos de extrema direita que apoiam firmemente e incentivam os assentamentos judaicos em terras ocupadas em 1967, cuja construção é considerada ilegal de acordo com resoluções das Nações Unidas e o direito internacional.

*Com agências internacionais 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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