São Paulo alcança marca de 500 mil empregos formais em 2023

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A economia paulista gerou neste ano um impacto positivo no mercado de trabalho do Estado. De acordo com a pesquisa Emprego Formal da Fundação Seade, entre janeiro e outubro de 2023, São Paulo criou mais de 500 mil empregos com carteira assinada. Os números revelam um crescimento consistente, com um saldo de 69 mil vagas apenas no último mês. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) comemorou os resultados, destacando a abrangência geográfica das oportunidades. “Criamos mais de meio milhão de empregos com carteira assinada em dez meses, todos os setores da economia foram contemplados com mais oportunidades no interior, litoral e grandes centros. O governo de São Paulo é parceiro de quem produz e gera riquezas e vamos continuar movimentando as alavancas para o aquecimento cada vez mais expressivo do emprego, abrindo portas e gerando renda para a população”, disse.

O estoque total de empregos formais no Estado atingiu a marca de 13,6 milhões, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os setores que mais contribuíram para esse crescimento foram a construção (0,7%), serviços (0,6%), comércio (0,5%) e indústria (0,3%). Dentro do setor de serviços, foram destaques atividades administrativas e serviços complementares, com 27 mil novas posições, seguidas por alojamento e alimentação, que gerou mais 3.000 empregos. Em números absolutos, o mês de outubro registrou a criação de 44.112 empregos em serviços, 13.935 no comércio, 5.405 na construção e 7.842 na indústria.

Considerando os últimos 12 meses, São Paulo obteve um saldo de 403 mil novos empregos, representando um crescimento de 3,1%, muito próximo à média nacional de 3,4%. Este desempenho corresponde a 28% do total de 1,5 milhão de novos empregos no país, evidenciando a contribuição significativa do Estado para a recuperação econômica. Todos os setores de atividade em São Paulo apresentaram resultados positivos na geração de empregos nos últimos 12 meses: serviços (239 mil), comércio (69 mil), construção (52 mil), indústria (29 mil) e agricultura (13 mil). Os resultados mais expressivos foram na capital (128 mil), na Grande São Paulo (74 mil) e nas regiões de Campinas (61 mil), Sorocaba (21 mil) e São José dos Campos (21 mil), que, juntas, responderam por 76% dos empregos gerados no Estado.

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