A chuva de meteoros Geminídas, que acontece anualmente em meados de dezembro, vai atingir o seu pico nesta quinta-feira, 14, segundo a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos, a Nasa.
O fenômeno astronômico é descrito pela própria agência como uma das “melhores e mais confiáveis” chuvas de meteoros, e pode chegar a uma velocidade de 127 mil km/h, ou 35 quilômetros por segundo. No ápice da atividade das Geminídas, é possível observar e contar até 120 meteoros por hora quando alcançar a atmosfera da Terra.
De acordo com a Nasa, o fenômeno é visível “em todo o mundo” uma vez que a chuva tem uma amplitude máxima de quase 24 horas. O início desta queda de meteoros está prevista para começar por volta das 21h, 22h e, para conseguir observá-la com nitidez, é necessário assisti-la de um local escuro e distante da interferência de luzes urbanas.
“Deite-se de costas com os pés voltados para o sul e olhe para cima, observando o máximo possível do céu. Após cerca de 30 minutos no escuro, seus olhos se adaptarão e você começará a ver meteoros. Seja paciente – o show vai durar até o amanhecer, então você terá bastante tempo para dar uma olhada”, recomenda a agência espacial americana.
A Nasa informa também que as Geminídas começaram a aparecer em meados do século 19, mas com uma atividade de 10 a 20 meteoros por hora, ou seja, bem menos intensas do que as que poderão ser vistas nesta semana. Desde então, explica a agência, esse tipo de chuva de meteoros cresceu e se tornou “uma das maiores do ano”.
“Durante o seu pico, 120 meteoros Geminídeos podem ser vistos por hora em condições perfeitas. Os Geminídeos são meteoros brilhantes e rápidos e tendem a ser de cor amarela”, informa a agência.
O nome Geminídas vem do seu “radiante” (ponto no céu de onde a chuva parece vir), que é a constelação de Gêmeos. O nome é só uma referência para ajudar o público a diferenciar as chuvas de meteoros que podem ser observadas. Portanto, para encontrar a chuva de meteoros que cairá nesta quarta, é necessário olhar para o céu em direção à constelação de gêmeos.
Os meteoros da Geminídas têm como fonte restos de cometas e pedaços do asteroide 3200 Phaethon, que deixa um rastro de poeira quando gira em torno do Sol, explica a Nasa. “Todos os anos, a Terra passa por estas trilhas de detritos, o que permite que os pedaços colidam com a nossa atmosfera, onde se desintegram para criar faixas coloridas e de fogo no céu”.
Como observar a chuva de meteoros?
– Observar o céu longe de luzes urbanas;
– Deitar de costas e com os pés voltados para o sul;
– Olhar em direção à constelação de Gêmeos;
– Ter paciência (o fenômeno pode durar toda a madrugada).
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