GLO: o que os militares fizeram em 1 mês para combater o PCC em SP

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São Paulo – A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Marinha concluíram o primeiro mês de apoio às ações de combate ao crime organizado em portos e aeroportos usados, principalmente, pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para o despacho de drogas ao exterior.

A chegada dos militares integra a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação dos fuzileiros navais e dos militares da Aeronáutica está prevista para durar seis meses.

Segundo a FAB, foram apreendidos 164 quilos de drogas nos aeroportos internacionais de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e do Galeão, no Rio de Janeiro. A força aérea, no entanto, não especificou a quantidade apreendida em cada um deles. Ao todo, 120 militares do ar atuam no aeroporto de Guarulhos, o maior do país.

 

“Não devemos nos ater somente aos números apresentados. Eles são importantes, pois representam a quantidade de operações realizadas, ou seja, retratam indicadores de esforço, o que é válido para efeito de planejamento e análises futuras. Ao aumentarmos a quantidade de ações, estamos construindo uma relação de sinergia e confiança com as demais agências participantes da GLO, as quais passam a demandar cada vez mais a nossa colaboração”, afirmou o major-brigadeiro do ar Luiz Guilherme da Silva Magarão.

Nos 30 primeiros dias de operação, concluídos na quarta-feira (6/12), foram revistados 3.049 pessoas e 1.118 veículos nos aeroportos paulista e fluminense.

Marinha No caso do Porto de Santos, foram designados 350 fuzileiros navais para auxiliar no combate ao crime organizado, mas a Marinha informou que só irá divulgar seu balanço na próxima semana.

O Porto de Santos é o principal escoadouro de drogas usado pelo PCC para enviar cocaína para a Europa por via marítima. O local é dominado pela facção paulista e, como mostrado pelo Metrópoles, rende ao menos R$ 10 bilhões por ano à organização criminosa.

Antes da GLO, a Marinha já atuava nos portos, porém limitava sua ação às inspeções navais, de caráter administrativo. A partir do decreto assinado por Lula, os militares passaram a atuar com poder de polícia.

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