Morto a tiros por uma guarnição da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), o policial federal Francisco Elionezio Braga Oliveira, de 38 anos, entrou na corporação em 2012. Atualmente, ele estava lotado no Grupo de Pronta Intervenção (GPI), unidade especializada que atua em situações emergenciais, assim como ações em favelas, tomada e ocupação de edificações e outras situações que exigem uma resposta imediata.
Francisco deixa três filhos, inclusive um bebê recém-nascido.
Em outubro deste ano, Oliveira deu entrevista à coluna Na Mira, do Metrópoles, para relatar como salvou uma criança, de apenas 7 anos, que engasgou-se no restaurante onde ele estava, no Sudoeste. A menina chegou a ficar desacordada, mas o agente agiu rápido e fez as manobras necessárias para desobstruir as vias aéreas da criança. Ele estava na capital federal para fazer um curso de socorrismo operacional no Comando de Operações Táticas (COT).
Imagens obtidas pela coluna mostram o momento em que a menina se engasga com arroz e pedaços de linguiça. Logo em seguida, os pais, que estavam sentados próximos, percebem que ela estava com dificuldade para respirar. Em questão de segundos, o pânico tomou conta do restaurante. Pessoas próximas tentaram ajudar e a criança chegou a ficar desacordada na cadeira.
Veja imagens do momento em que o agente salva a menina:
Morte do policial federal Oliveira morreu após discussão em um quiosque no Rio de Janeiro, na noite de domingo (17/12). Segundo a Polícia Militar do RJ, Francisco estaria de arma em punho e ameaçou um PM.
Francisco estava no no quiosque K8, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. De acordo com a PMRJ, uma equipe do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) recebeu chamada por causa de “um homem armado num quiosque” que “ameaçava pessoas”.
No comunicado da polícia, os militares encontraram Francisco “com arma em punho”. Ele estaria fazendo ameaças a um dos PMs. Na nota, o policial militar conversou com Francisco, que teria dado um tapa no rosto do do PM.
Duas mulheres estavam no local e tentaram interferir. Então, uma delas, identificada como Thamires Duarte, de 34 anos, acabou atingida por um tiro nas nádegas. Não está claro de onde saiu o disparo. Thamires foi encaminhada para o Hospital Lourenço Jorge, também na Barra.
Nesse momento, o agente se afastou das mulheres e, de arma em punho, seguiu em direção ao PM. O militar atirou, segundo a corporação, como forma de defesa. O Corpo de Bombeiros ainda chegou para prestar socorro, mas Francisco já estava morto. O caso será investigado pela Polícia Civil.
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