O presidente Lula orientou auxiliares e lideranças do PT a não gastarem energia em rebater a tentativa de bolsonaristas de ligar o assassinato da vereadora Marielle Franco ao partido e ao governo.
Ao longo da terça-feira (23/1), diversos parlamentares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro tentaram emplacar, nas redes sociais, a tese de que o PT estaria relacionado ao crime, ocorrido em 2018.
Para isso, usaram imagens do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão, apontado como possível mandante do crime, fazendo campanha para Dilma Rousseff em 2014.
Brazão fez campanha para Dilma naquele pleito porque, à época, era filiado ao MDB, mesmo partido do ex-presidente Michel Temer, então candidato a vice-presidente da petista.
Em 2016, porém, a família Brazão esteve, junto a lideranças emedebistas, na linha de frente do impeachment de Dilma. Em 2018, irmãos de Domingos fizeram, inclusive, campanha para Jair Bolsonaro.
Diagnóstico Ao ser confrontado com o tema, Lula avaliou que a tese que os bolsonaristas tentam emplacar jamais seria crível, uma vez que a vereadora era do PSol, partido historicamente aliado ao PT.
O diagnóstico do presidente casa com monitoramentos feitos por lideranças petistas apontando que a tese que os aliados de Bolsonaro tentaram emplacar estava restrita à bolha bolsonarista.
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