O deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) deu voz de prisão para policiais militares durante uma abordagem na zona leste de Manaus, capital do Amazonas. O caso aconteceu na noite da última quinta-feira (4/1). O parlamentar, por outro lado, alega que tem sido alvo de uma perseguição por parte da alta cúpula da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-AM).
A SSP informou que o carro em que o deputado estava foi abordado por atitude suspeita, como trafegar com os faróis apagados, troca de faixa de forma desordenada e uso de insulfilm 100%.
Os militares alegam que emitiram uma série de sinais sonoros e luminosos para que o veículo encostasse, mas foram ignorados. Os agentes de segurança então teriam abordado o carro, neste momento, segundo os policiais, o deputado Amom Mandel teria questionado a forma com que teria sido tratado.
De acordo com os policiais, foram apresentados ao deputado os motivos pelo qual o veículo teria sido parado. Apesar das justificativas, o parlamentar teria dado voz de prisão por suposto abuso de autoridade aos quatro policiais que estavam na viatura e ao subcomandante do policiamento especializado, que estava no local para acompanhar a ocorrência.
Os envolvidos no caso foram encaminhados para uma delegacia da região e prestaram esclarecimentos sobre o ocorrido. Segundo a SSP, o caso será investigado pela Corregedoria da Polícia Militar.
Outro lado O deputado federal Amom Mandel informou ao Metrópoles que a abordagem dos policiais aconteceu de forma truculenta, inclusive, uma arma teria sido apontada para cabeça da sua esposa, que dirigia o veículo durante a ação.
O político destacou que o carro não estava realizando a troca de faixa antes da ação, uma vez que a pista em que trafegava estava em obras e apenas uma faixa estava liberada para circulação.
Além disso, ele esclarece que não há motivo para que os policiais apontassem armas para ele e para os outros acompanhantes do veículo após a identificação dos mesmos. “O senhor vai conhecer como é uma abordagem da Rocam”, teria dito um dos policiais, de acordo com o parlamentar.
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas acrescentou que não há nenhum tipo de perseguição contra o deputado.
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