A desistência do governador da Flórida, Ron DeSantis, de concorrer à candidatura republicana para a presidência dos Estados Unidos, abriu margem para uma disputa “cara a cara” entre Nikki Haley e Donald Trump. Com o anúncio da suspensão de sua campanha neste domingo, 21, os republicanos têm que escolher, agora, entre Haley e Trump. DeSantis foi o terceiro candidato a desistir da concorrência nos últimos dias. Chris Christie e Vivek Ramaswamy já haviam se retirado da corrida.
Nas eleições primárias realizadas em Iowa na última segunda-feira, 15, Donald Trump derrotou os adversários, com ênfase para um placar elástico entre ele e o segundo mais votado – Trump com 51% e DeSantis com 21,2%. Este resultado é um dos motivos que levaram à desistência de DeSantis de sua candidatura. O governador, no entanto, declarou seu total apoio ao ex-presidente dos Estados Unidos, afirmando que não concorda com a gestão de Joe Biden.
Nikki Haley deve traçar, agora, um longo caminho nessa disputa contra o ex-presidente dos EUA. Em declarações recentes, ela questionou a aptidão mental de Trump, após ele ter confudido seu nome com o de Nancy Pelosi, ex-presidente da Câmara. Haley, que é ex-governadora da Carolina do Sul, afirmou que Trump “ficou confuso”. O ex-chefe do Executivo, contudo, rebateu o comentário feito pela adversária durante um evento em New Hampshire, afirmando que sua mente está “melhor do que há 25 anos”.
O Estado, inclusive, será o segundo a votar nas primárias na próxima terça-feira, 23. Donald Trump tem mantido seu favoritismo entre os republicanos – aliado ao sucesso no primeiro caucus – enquanto Haley tenta obter um espaço em meio aos poucos 19,1% de votos que obteve em Iowa. É esperado, neste cenário, que as eleições primárias em New Hampshire sirvam como termômetro para a disputa entre Haley e Trump e sobre quais estratégias eles devem adotar nos próximos dias.
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