A tentativa de criar uma inédita terceira via na política em Prado não é lá tarefa muito fácil. Historicamente, no município a disputa termina com a polarização entre dois candidatos, cenário que pode ser o mesmo na disputa eleitoral desse ano.
Também não dá pra dizer que o grupo de direita não está tentando, mas ao analisar o encontro raelizado no último sábado, dia 13 de janeiro, não vai ser nada fácil essa tarefa.
O evento foi organizado para receber o Padre Kelmon, que tentou ser candidato para a presidência, mas acabou impedido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com inegiblidade declarada até 2023, devido à condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em 2013, no caso do mensalão. O padre está filiado ao PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), o mesmo do ex-deputado, Roberto Jefferson, preso por atirar em policiais federais e manter um arsenal dentro de casa.
Talvez por todo esse histórico narrado acima, o encontro não saiu bem como os organizadores esperavam, com baixa adesão da população, alguns chegam a dizer que foi um fiasco.
Kelmon Luis da Silva Souza ganhou notoriedade num dos debates entre presidenciáveis, realizado pela TV Globo, depois da candidatura do ex-deputado Roberto Jefferson ser barrada pela Lei da Ficha Limpa. A alcunha de padre também é contestada pela Igreja Ortodoxa e Igreja Católica.
Um passo que não favoreceu muito o grupo de direita, cuja principal proposta é fazer oposição ao governo do atual prefeito de Prado, Gilvan Produções, e ser opção à candidatura de Wilsinho Brito.
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