Uma nova decisão da Justiça manteve a prisão preventiva dos acusados de participar da maior chacina da história do Distrito Federal, quando dez pessoas da mesma família foram assassinadas. Para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), as razões que levaram à prisão de quatro imputados “permanecem inalteradas”.
A decisão mantém a prisão de Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Carlomam dos Santos Nogueira e Carlos Henrique Alves da Silva. Já Fabrício Silva Canhedo, que também é réu, teve desmembramento do processo, ou seja, está em parte separada. Ele teria sido responsável por vigiar as vítimas mantidas em cativeiro em Planaltina.
“Conforme consta dos autos, a prisão foi decretada visando resguardar a ordem pública, tendo em vista a gravidade concreta dos fatos criminosos, circunstância a evidenciar periculosidade social dos agentes”, traz a decisão assinada nesta terça-feira (9/1).
Relembre o caso O crime terminou com 10 pessoas da mesma família assassinadas, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, em Planaltina. A chácara em que parte das vítimas morava, no Itapoã, avaliada em R$ 2 milhões, seria a motivação dos criminosos para matá-las.
Segundo a Polícia Civil (PCDF), Gideon Batista e Horácio Carlos, que eram funcionários de Marcos, queriam o terreno para vendê-lo em seguida. O plano, então, era assassinar toda a família para tomar posse do imóvel.
Os criminosos começaram a planejar a chacina em outubro. No dia 23 daquele mês, alugaram o cativeiro onde manteriam as vítimas. Em dezembro, a ex-mulher de Marcos Antônio, Cláudia Regina Marques de Oliveira, 55, vendeu uma casa por R$ 200 mil. Assim, o plano dos criminosos passou a envolver, também, o restante da família de Marcos.
Em 28 de dezembro, Marcos Antônio, a esposa dele, Renata Juliene Belchior, 52, e a filha do casal, Gabriela Belchior de Oliveira, 25, foram rendidos. O primeiro a ser morto foi Marcos Antônio, no mesmo dia, segundo a PCDF
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