A montagem da passarela, na Barra, para atender os ambulantes durante o Carnaval de Salvador ainda tem sido alvo de debate. Após a recomendação do Ministério Público (MP-BA) para a prefeitura da capital, de seguir a montagem apenas com a chegada das licenças, o prefeito Bruno Reis (União) apontou para um “ingrediente político” nas críticas.
“Não houve interdição. O Ministério Público pediu para não utilizar a plataforma antes que sejam emitidos os laudos definitivos. É óbvio que não precisava pedir isso, que eu não iria fazer isso. Não tenho medo de perseguição. Claro que ano eleitoral os temas acabam tendo um ingredientes políticos. Tenho convicção que o que estou fazendo é o melhor. Onde chego todas as pessoas elogiam, o trabalho com os ambulantes, uma série de ações, não entendo o motivo de tanta polêmica em um assunto que não merecia a gente estar tratando”, comentou Bruno.
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias
“Solicitaram a interdição, cada um tem o direito de ter sua opinião. Espero que o futuro possa mostrar, que tinha muita gente querendo aparecer e no final das contas caiu do cavalo. Não tem medida a ser adotada, ela está sendo montada. Depois que tiver os devidos laudos, pareceres, que ela vai entrar em funcionamento. A medida que a prefeitura tem a adotar é continuar implantando a plataforma”, completou.
Bruno ainda revelou a preocupação com a disputa com outros carnavais pelo país, onde Salvador teria que se “reinventar” para manter a competitividade. “Deveria cuidar do Carnaval. Precisamos lembrar que antes só tinha Carnaval em Salvador. Hoje tem Rio, Recife, que estamos disputando com outras praças. Mas se não nos renovarmos e reinventarmos, trouxermos novos produtos, perdemos competitividade”, disse.
PEDIDO DE INTERDIÇÃO
Na última quinta-feira (1º), a Auditoria Fiscal do Trabalho requisitou a paralisação total das atividades de trabalho em altura na montagem da estrutura metálica ao longo da Avenida Oceânica.
O diretor do Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho do Estado da Bahia (SAFITEBA), Mário Diniz, ressalta o empenho dos Auditores Fiscais do Trabalho (AFTs) que, mesmo diante do descumprimento do acordo coletivo firmado pelo governo federal, em 2016, mantém as ações de inspeção.
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