Lídia da Silva Matos afirmou que a filha Lívia Gabrielle, 19 anos, não apresentava nenhum problema de saúde. A jovem morreu após um encontro com o jogador Dimas Cândido de Oliveira, 18, da categoria de base do Corinthians.
“Infelizmente, eu perdi a minha filha, assim, do nada. Ela não tinha nenhum problema de saúde nessa parte ginecológica. Nunca teve problema nenhum”, contou Lídia ao Fantástico.
O atestado de óbito de Lívia aponta como causa de morte uma ruptura na região genital, chamada de “saco de Douglas”, uma membrana na parte de baixo do abdome, entre o útero e o reto.
Segundo o advogado da família de Lívia, Alfredo Porcer, as informações reunidas até agora apontam para a ruptura durante o ato sexual da vítima com o jogador de futebol, e não antes.
O pai de Lívia, Rubem Chagas Matos, disse que a filha “tinha bastante perspectiva de futuro. Ela era muito comprometida com tudo o que ela fazia na vida”.
Uma das irmãs, Laura Gabriele da Silva Matos contou estar sem “palavras para descrever a nossa dor. A gente tá dilacerado, porque foi uma perda muito de repente”.
Entenda o caso A jovem morava com os pais na região da Penha, na zona leste de São Paulo, e cursava enfermagem. Na terça-feira (30/1), ela se encontrou com Dimas no apartamento dele, em outro bairro da zona leste.
Para a polícia, o jogador alegou que Lívia passou mal durante a relação sexual e desmaiou. Ele também falou ter ligado para o Samu, recebido orientação para fazer massagens cardíacas até a chegada dos médicos e acompanhado a estudante até a ambulância.
Ela morreu no Hospital Municipal de Taubaté, após paradas cardíacas. Dimas chegou ao local sem camisa ou documento e discutiu com o pai de Lívia.
Um médico constatou sangramento na vagina da vítima, causado por um corte de 5 centímetros. Dessa forma, o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
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