São Paulo — O número de pessoas mortas por dengue no estado de São Paulo chegou a 27 nessa sexta-feira (1º/3), segundo o painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde. A pasta ainda investiga outros 132 óbitos que podem ter ocorridos em decorrência da doença.
Até agora, a rede estadual já registrou 127,9 mil casos de dengue desde o início do ano, sendo 28,7 mil casos confirmados somente na capital. Como mostrou o Metrópoles, 116 municípios paulistas estão em situação epidêmica de dengue — mais de 300 casos por 100 mil habitantes.
Nas cidades com epidemia de dengue, houve registro de mortes pela doença em Marília (3); Taubaté (2); Pindamonhangaba (2); Pederneiras (2); Bebedouro (1); Guarulhos (1); Tremembé (1); Parisi (1); Batatais (1); Suzano (1); Campinas (1).
Na capital paulista, segundo a Prefeitura, a maioria das infecções está concentrada em seis bairros: Jaguará, São Domingos, Jaçanã, Vila Leopoldina, Itaquera e Anhanguera. A cidade registra dois óbitos pela doença e investiga outros 30.
Sintomas da dengue
Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. As manifestações clínicas incluem:
Febre alta: a temperatura corporal pode atingir valores significativamente elevados, geralmente acompanhada de calafrios e sudorese intensa; Dor de cabeça intensa: a dor é geralmente localizada na região frontal, podendo se estender para os olhos; Dores musculares e nas articulações: sensação de desconforto e dor, muitas vezes referida como “quebra ossos”; Náuseas e vômitos: podem ocorrer, contribuindo para a desidratação; Manchas vermelhas na pele: conhecidas como petéquias, essas manchas podem aparecer em diferentes partes do corpo; Fadiga: uma sensação geral de fraqueza e cansaço persistente. Tratamento O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas e garantir a recuperação do paciente. Algumas medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde incluem:
Hidratação adequada: a ingestão de líquidos é fundamental para prevenir a desidratação, especialmente durante os períodos de febre e vômitos; Uso de analgésicos e antitérmicos: medicamentos como paracetamol podem ser utilizados para reduzir a febre e aliviar as dores; Repouso: descanso é essencial para permitir que o corpo combata o vírus de maneira mais eficaz; Acompanhamento médico: em casos mais graves, é crucial procurar assistência médica para monitoramento e tratamento adequado; Evitar automedicação: o uso indiscriminado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (aines) e aspirina, pode agravar o quadro clínico, sendo contraindicado na dengue. Prevenção da dengue Além do tratamento, a prevenção da dengue é crucial. Medidas como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes, telas em janelas e portas, além da conscientização da população sobre a importância dessas práticas, são enfatizadas pelo Ministério da Saúde.

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