Depois de duas horas e meia, o general da reserva Mauro César Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), terminou de prestar depoimento e deixou a sede da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (26/3), por volta das 16h20.
Lourena Cid foi ouvido novamente no “caso das joias” que investiga a venda irregular de presentes sauditas entregues ao então presidente Bolsonaro durante visitas oficiais e comercializadas nos Estados Unidos (EUA).
O caso das joias Em 11 de agosto de 2023, o general foi alvo de uma operação de busca e apreensão, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As investigações indicam que os presentes recebidos tenham sido comercializados visando lucro próprio.
Em uma das imagens, a PF chegou a identificar o rosto de Lourena Cid no reflexo (confira sobreposição abaixo) de uma foto usada para negociar, nos Estados Unidos, esculturas recebidas como presente oficial.
Além de Lourena Cid, aliados e auxiliares do ex-presidente foram alvos:
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e tenente-coronel Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro Osmar Crivelatti, segundo-tenente Em 31 de agosto do ano passado, a PF colheu, de forma simultânea, os depoimentos dos seguintes envolvidos no caso das joias:
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-secretário-executivo do Ministério das Comunicações; Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro; Marcelo Câmara, assessor especial de Bolsonaro e coronel da reserva do Exército; Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Mauro César Lourena Cid, pai de Cid e general da reserva; Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro e tenente do Exército.
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