A cobertura vacinal contra o HPV (Papilomavírus Humano) em crianças e adolescentes de ambos os sexos, entre 9 e 15 anos, registrou um pequeno aumento no número de imunizados, entre 2022 e 2023 na Bahia. De acordo com dados do Ministério da Saúde, divulgados pela plataforma Fiquem Sabendo, a soma total de pessoas que receberam a imunização no ano retrasado foi de 1124,90, enquanto que o ano passado obteve 1198,43.
Os números são correspondentes ao esquema de vacinação em primeira e segunda dose (D1 e D2), que era o sistema anterior utilizado em todo o país, antes da mudança para dose única em 2024. Os dados correspondem tanto para meninos quanto para meninas. Inicialmente, o Ministério da Saúde obteve no Brasil, números mais altos na primeira dose do que na segunda dose. Na Bahia, os números variaram no ano passado.
As meninas de 14 anos do estado foram as que mais alcançaram a taxa de vacinação do sexo feminino na primeira dose, com 79,52%. Já a faixa etária de 9 anos obteve a menor, com 52,47%.
Na segunda dose, as idades registraram índices de 21,39% e 65,83% respectivamente. Entre os meninos, 52,55% de 14 anos foram os que mais se vacinaram. Os garotos de 9 anos foram os menos vacinados, com 33,12%, na D1. Na segunda dose, os jovens de 15 anos foram os mais vacinados com 40,52% e os de 9 anos com 5,32%.
NÚMEROS DE 2022
Em 2022, meninas de 14 anos foram as que mais se vacinaram na Bahia com a D1, representando um total de 80,97%, seguidas pela faixa etária de 13 anos com 78,77%. Já as que foram menos vacinadas tinham 9 anos, com 47,24%.
Na segunda dose, as respectivas faixas continuaram sendo as mais destacadas. Garotas de 14 anos com 66,63% as mais vacinadas e 9 anos as menos vacinadas com 18,08%. Os meninos de 9 anos registraram índices menores do que às jovens durante o ano retrasado. Somente 7,87% dos garotos se vacinaram com a D1 neste período e 0,21% das crianças desta idade com a D2.
Nas maiores taxas de meninos vacinados na D1, se destacaram os de 14 anos (56,68%) e na dose 2 os de 15 anos com 39,92%. A reportagem do Bahia Notícias procurou especialistas da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) para discutir e analisar os números, mas não conseguiu contato até o fechamento da matéria. Não foi informado no levantamento sobre a cobertura vacinal nas cidades baianas.
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