O mandato de Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central está prestes a se encerrar — termina em 31 de dezembro —, o que levanta especulações sobre quem poderia substituí-lo. Campos Neto defende que a sabatina e aprovação do novo presidente ocorram ainda em 2024, garantindo uma transição suave no cargo. Dois diretores do BC estão sendo cotados para assumir a presidência. Gabriel Galípolo, diretor de política monetária, é um dos favoritos devido à sua interlocução direta com o presidente Lula e bom relacionamento com o Congresso. Desde que assumiu o cargo, ele tem ganhado a confiança do mercado financeiro.
Outro nome em destaque é Paulo Picchetti, diretor de assuntos internacionais. O professor e pesquisador é amigo próximo do ministro Fernando Haddad (Fazenda) e altamente respeitado pelos economistas e pelo mercado financeiro. Sua experiência e reputação o colocam como um forte candidato à presidência do Banco Central. Com a possibilidade de uma transição rápida, o presidente Lula terá a tarefa de escolher o sucessor de Campos Neto. A decisão final caberá ao Senado, que deverá aprovar o indicado para garantir a continuidade das políticas monetárias e a estabilidade econômica do país.
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