A coluna Fábia Oliveira descobriu que Carmo Dalla Vecchia acaba de encerrar uma trama complicada em sua vida. Diferente das novelas em que o ator brilhou, a atração do mundo real a qual nos referimos teve como cenário o tribunal. O artista foi processado em 2023 e, agora, a ação ganhou a sua primeira decisão, consagrando o galã como o vencedor, ao menos em primeira instância.
Carmo Dalla Vecchia havia sido processado por uso indevido de imagem. Toda a confusão teve início quando um agente de proteção da aviação alegou que o ator filmou e postou em seu perfil no Instagram o raio X do aeroporto por dentro.
O autor da ação, Vitor Ferreira de Almeida, sustentou que o ator teria infringido uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. Além disso, disse que a publicação foi monetizada e, com isso, Carmo ainda teria lucrado com ela.
Apesar do discurso inflamado do agente, quem saiu por cima nessa história foi Carmo Della Vecchia. A juíza responsável pelo caso entendeu que não restou caracterizado qualquer dano moral indenizável no episódio narrado.
O autor, segundo a decisão, não teve sucesso em provar que a postagem do réu desencadeou qualquer lucro financeiro. Como não foi comprovado que Carmo teve uma finalidade econômica com o ocorrido, o uso desautorizado de sua imagem, por si só, não seria suficiente para uma indenização. Em bom português: os atos do galã não feriram a honra ou a imagem de Vitor.
Um fato importante e que foi frisado na decisão é que o autor em momento algum pediu que a tal publicação fosse removida do Instagram. Curiosamente, caros leitores, o agente apresentou um único pedido, isto é, uma indenização de R$ 15 mil.
Como a indenização foi indeferida e não existiam outros pedidos a apreciar, o ator emplacou mais um sucesso, enquanto o agente de aviação não viu sua empreitada decolar.
A coluna Fábia Oliveira entrou em contato com o Dr. Samer Agi, responsável pela representação legal do ator Carmo Dalla Vecchia em parceria com o Dr. Edemm Shalon. Samer Agi, que se pronunciou sobre a decisão.
“Recebemos com absoluta tranquilidade e sentimento de renovada confiança na Justiça a sentença que julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais. Não houve exploração comercial da imagem de quem quer que seja, não houve ganho financeiro pelo vídeo produzido e não houve exposição digna de nota de qualquer pessoa. Seguimos entusiastas da liberdade artística, da liberdade de expressão, da liberdade como um todo. A decisão cumpre a Constituição. Isso nos conforta”, disse ele.
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