O Hamas respondeu nesta terça-feira (11) a proposta de cessar-fogo proposta pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e aprovada no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) na segunda-feira (10). Segundo o grupo islâmico, em guerra com Israel desde o dia 7 de outro de 2023, entregaram aos mediadores sua resposta sobre o plano. Junto com a Jihad Islâmica, o Hamas exige o “fim total” da “agressão” no território sitiado. “A resposta prioriza os interesses de nosso povo palestino e insiste na necessidade de pôr fim completamente à atual agressão contra Gaza”, afirmaram os movimentos em uma declaração conjunta, acrescentando que estão dispostos a “se comprometer positivamente para conseguir um acordo que ponha fim a essa guerra”. Os Estados Unidos receberam a resposta e estão analisando as emendas apresentadas pelo grupo islâmico. Washington recebeu “a resposta que o Hamas entregou a Catar e Egito e estamos analisando-a neste momento”, disse aos jornalistas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, que não quis fornecer detalhes sobre o seu conteúdo.
Durante sua oitava viagem ao Oriente Médio desde que a guerra começou, o Secretário de Estado dos Estados Unido, Antony Blinken, instou o Hamas a aceitar o plano de trégua. “Todo mundo disse sim, exceto o Hamas”, afirmou Blinken, antes de destacar que se o grupo islamista não aceitar a proposta, o fracasso seria “claramente” sua responsabilidade. Apesar do projeto, que será dividido em três fases não ter sido aprovado pelo Hamas ainda, para o secretário dos Estados Unidos a reação dada pelo grupo islâmico na segunda após o apoio da ONU ao plano de Biden, é um final de esperança. O movimento “celebra a resolução do Conselho de Segurança (…) e deseja reafirmar sua disposição em cooperar com os irmãos mediadores para estabelecer negociações indiretas sobre a aplicação destes princípios”, indicou o Hamas em um comunicado publicano na segunda.
Com 14 votos a favor e uma abstenção, da Rússia, o Conselho de Segurança se reuniu nesta segunda-feira (10) e aprovou, com 14 votos a favor e uma abstenção, da Rússia, o projeto que tinha sido apresentado em 31 de maio pelo presidente Joe Biden. O texto insta Israel e o movimento islamista Hamas a “implementar plenamente seus termos, sem demora e sem condições”. De acordo com o documento, o projeto já tinha o “aceito” dos israelenses só precisava do aval do Hamas. Se encaminhando para o nono mês, o conflito o grupo islâmico e Israel já deixou 37.164 mortos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde do governo liderado pelo Hamas. Dos reféns sequestrados pelo Hamas, Exército israelense estima que 116 reféns permanecem cativos em Gaza, incluindo 41 que estariam mortos.
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