“Gang of Games” compra PS5, forja defeito e ameaça matar 50 clientes

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou operação, nas primeiras horas desta quinta-feira (4/7), para desmantelar uma organização criminosa especializada na extorsão e estelionato cometidos contra pessoas que vendiam videogames por meio de plataformas digitais. Pelos menos 50 vítimas do DF e Entorno caíram na rede chantagem e ameaças de morte e perderam os aparelhos e dinheiro.

Foram cumpridos sete mandados de prisão e sete de busca e apreensão nas regiões de Samambaia, Guará, Lúcio Costa, Feira dos Importados do SIA e Vicente Pires, todos expedidos pela 3ª Vara Criminal de Taguatinga.

As apurações da Operação Reset, desencadeada pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia), tiveram início após uma vítima procurar a unidade policial para denunciar extorsão decorrente da venda de um videogame.

Os investigadores descobriram que a organização era bem estruturada, com divisão de tarefas entre seus integrantes. Uma parte do grupo era responsável por identificar potenciais vítimas que anunciavam seus produtos em plataformas digitais.

Em seguida, essas informações eram repassadas para outra parte do grupo, encarregada de ir até a casa da vítima, recolher o produto e realizar o pagamento.

Após colocar as mãos nos aparelhos, os golpistas mantinham novo contato com a vítima, alegando que o videogame apresentava defeitos. Para convencê-la, o bando enviava vídeos e fotos de peças velhas e danificadas de outro aparelho, exigindo a transferência de dinheiro para consertá-lo. Essa exigência persistia até que o grupo recuperasse todo o valor investido.

Veja ameaças e defeitos forjados feitos pela organização criminosa contra as vítimas:

Extorsão Quando a vítima percebia que havia sido enganada e se recusava a pagar, os criminosos passavam a extorqui-la, ameaçando-a de morte. Para aumentar a intimidação, os golpistas enviavam vídeos exibindo armas de fogo e, em algumas ocasiões, chegavam a aparecer na residência da vítima.

Com o videogame em mãos e o dinheiro recuperado, uma terceira parte do grupo entrava em cena. Donos de falsas lojas virtuais e de algumas bancas localizadas na Feira dos Importados, os criminosos revendiam o videogame adquirido ilicitamente. Parte do lucro dessa venda era, então, repassada para os membros que atuavam nas fases anteriores do esquema criminoso.

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