Chiquinho e Domingos Brazão prestam depoimento ao Conselho de Ética

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O deputado federal Chiquinho (Sem partido-RJ) e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), devem prestar depoimento ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (16/7). Os irmãos serão ouvidos no processo que pode resultar na cassação de Chiquinho Brazão.

Os irmãos Brazão são apontados pela Polícia Federal (PF) como mandantes da execução da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes. O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) Rivaldo Barbosa, também suspeito de envolvimento no crime, prestou depoimento nessa segunda (15/7) ao Conselho de Ética.

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O conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão

O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão, preso pela PF, chega a Brasília
Chiquinho Brazão
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Marielle Franco

Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro

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O conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão

Tércio Teixeira/Flickr Domingos Brazão

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O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão, preso pela PF, chega a Brasília

José Cruz/Agência Brasil

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Chiquinho Brazão

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

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Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto

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Tomaz Silva/Agência Brasil

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Delegado Rivaldo Barbosa, preso no caso Marielle, chegando à sede da PCDF para exames no IML

Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto

Chiquinho, Domingos e Rivaldo Barbosa foram presos em março deste ano pela PF. Os três foram encaminhados para presídios federais.

Depois da prisão, a bancada do PSol na Câmara dos Deputados pediu a abertura de um processo de cassação contra Chiquinho Brazão por quebra de decoro parlamentar.

Chiquinho nega as acusações. O advogado do parlamentar, Cleber Lopes, complementa que o crime aconteceu antes do mandato de Brazão na Câmara, o que não seria influenciado pelo Código de Ética da Casa Legislativa.

Em depoimento aos deputados, Rivaldo Barbosa negou envolvimento na execução e afirmou que nunca teve contato com os irmãos Brazão. O delegado assumiu o comando da Polícia Civil do Rio um dia antes da morte da vereadora.

“Desde o dia 31 de maio de 1969, eu nunca falei com nenhum irmão Brazão. Nem falei algo pessoal, profissional, ou pessoal. Na minha vida, eu nunca falei com eles. Eu não existo para eles. E eles não existem para mim, com o respeito que eu tenho ao ser humano”, ressaltou.

A PF apontou que a motivação da morte da vereadora pode estar ligada à grilagem de terras na Zona Oeste carioca. Segundo os investigadores, Chiquinho Brazão, que era vereador à época do crime, tinha interesses na região.

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