Em menos de 24 horas após o anúncio da vitória de Nicolás Maduro nas eleições de domingo (28/7) pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a oposição afirmou ter evidências de que Edmundo González, candidato da Plataforma Unitária Democrática (PUD), foi o legítimo vencedor e, portanto, o novo presidente da Venezuela.
De acordo com a líder da oposição, María Corina Machado, em um discurso na noite de segunda-feira (29/7) ao lado de Edmundo, a coalizão que competiu nas eleições contra o líder chavista conseguiu reunir mais de 70% das atas de votação de cada zona eleitoral do país, comprovando a vitória de González. A oposição afirma ter como provar que venceu as eleições na Venezuela por mais de 3 milhões de votos.
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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, tem sido figura central de controvérsias políticas na América Latina. Sua reeleição para um terceiro mandato gerou protestos e questionamentos sobre a legitimidade do processo eleitoral.
Desde que assumiu o poder após a morte de Hugo Chávez, em 2013, Maduro enfrenta desafios internos e externos, com críticas à sua gestão econômica e às violações dos direitos humanos em seu país.
Recentemente, Nicolás Maduro encontrou-se com o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro entre os líderes latino-americanos levantou especulações sobre possíveis alianças políticas e acordos entre seus países.
A oposição venezuelana alega ter vencido as eleições no país com uma margem significativa de votos, contestando assim a permanência de Maduro no poder. As tensões políticas e sociais na Venezuela têm gerado preocupações tanto internamente quanto internacionalmente.
As imagens que mostram Maduro e Lula juntos demonstram a proximidade entre ambos os líderes e levantam questões sobre o impacto dessa relação na política regional. A influência mútua entre essas figuras públicas pode ter repercussões significativas na estabilidade da América Latina.
A reunião entre Nicolás Maduro e Luiz Inácio Lula da Silva foi marcada por debates sobre cooperação bilateral e estratégias políticas comuns. A aproximação entre os dois líderes pode ter efeitos determinantes no cenário político da região.
A presença de Maduro em eventos internacionais, como o encontro com Lula, reflete a busca por apoio e legitimidade no cenário global. Suas ações têm repercussões não apenas na Venezuela, mas em toda a comunidade internacional.
A relação entre líderes políticos como Maduro e Lula pode influenciar diretamente a política regional e as dinâmicas de poder na América Latina. As decisões tomadas por essas figuras públicas têm o potencial de moldar o futuro da região e impactar a vida de milhões de pessoas.Durante a coletiva de imprensa, Machado anunciou com emoção que possuíam 73,20% das atas e proclamou Edmundo González Urrutia como o presidente eleito. Enfatizou a vitória do ex-diplomata na disputa presidencial.
Enquanto os votos estavam sendo apurados, a oposição enfrentou dificuldades para obter acesso às atas eleitorais e, até as primeiras horas da segunda-feira, tinham em mãos apenas 30% dos resultados eleitorais.
Com uma diferença de mais de 3,5 milhões de votos, a oposição declarou que Edmundo González venceu Nicolás Maduro de forma expressiva. Mesmo sem poder concorrer à presidência devido a restrições legais, a líder opositora ressaltou a ampla margem de votos a favor de González.
Os números apresentados pelas partes divergem dos dados oficiais, uma vez que o órgão eleitoral anunciou a vitória de Nicolás Maduro com 5.150.092 votos, contra 4.445.978 de Edmundo González, levando em consideração apenas 80% das urnas já apuradas no país.
Em sua declaração, a líder da oposição afirmou: “Nesses 73,20% das atas estão inclusos 2.759.256 votos para Maduro e 6.275.130 para Edmundo González Urrutia. E ainda faltam atas!”. Comprometeu-se a disponibilizar em breve todos os registros com todos os votos em um site específico.
A postura da oposição tem sido de transparência e compromisso com a divulgação completa das informações eleitorais, buscando trazer à tona a verdade por trás dos resultados apresentados pelo órgão eleitoral. Alegações de discrepâncias nos números reforçam a necessidade de uma apuração minuciosa e imparcial dos votos para garantir a legitimidade do processo eleitoral e a representatividade da vontade popular.
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