No centro de Dracena, no interior de São Paulo, a Polícia Militar Ambiental encontrou duas aves silvestres em cativeiro de forma irregular na residência de uma mulher de 56 anos. As aves eram da espécie periquito-do-encontro-amarelo (Brotogeris chiriri).
Após uma denúncia, a Polícia Ambiental autuou a moradora em R$1 mil por manter em cativeiro espécimes da fauna silvestre.
As aves foram apreendidas devido ao longo período em que estavam em cativeiro, ultrapassando os 15 anos. A manutenção indevida de animais silvestres configura crime ambiental, sujeito a penalidades determinadas pela legislação vigente.
Autuada, a mulher foi considerada fiel depositária dos periquitos, que foram identificados como tendo fortes sinais de domesticação e, por isso, permaneceram sob sua guarda. Em decorrência disso, ela enfrentará responsabilização criminal.
**O periquito**
A espécie *Brotogeris chiriri* pertence à família Psittacidae e impressiona com seus aproximados 24 cm de comprimento. Sua coloração predominante é verde, destacando-se a ponta amarela superior das asas, característica que lhe confere o nome “periquito-do-encontro-amarelo”.
Esses animais são encontrados no Brasil, sobretudo nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, sendo bastante comuns nas áreas urbanas de Brasília. Além disso, há registros da presença dessas aves em países como Bolívia, Paraguai e Argentina.
O periquito-do-encontro-amarelo não se encontra em uma situação de conservação alarmante, o que é reconfortante para a manutenção da espécie.
A expectativa de vida máxima desses periquitos está relacionada ao tempo em que são mantidos em cativeiro, como ocorreu na residência da mulher autuada, podendo chegar a 15 anos.
Quanto à alimentação, esses pássaros se nutrem de frutos, sementes, flores, néctar e eventualmente aproveitam-se de plantações de monocultura em determinadas épocas do ano.
Comentários Facebook