Biden justifica que desistiu da candidatura para “salvar a democracia”

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Em um discurso no Salão Oval da Casa Branca, na quarta-feira (24/7), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, explicou sua decisão de não concorrer nas eleições este ano. Segundo o democrata, a escolha foi feita com o intuito de unir o partido em um momento crítico e para preservar a democracia americana.

“Nas últimas semanas, ficou evidente para mim que era necessário unir meu partido diante desse desafio crucial. Eu acreditava que minha atuação como presidente, minha liderança global e minha visão para o futuro dos Estados Unidos seriam essenciais para um segundo mandato. Porém, nada pode se sobrepor à preservação de nossa democracia, incluindo ambições pessoais”, afirmou Biden.

“Por isso, decidi que o melhor caminho a seguir é passar a tocha para uma nova geração. Este é o melhor modo de unir nossa nação”, declarou. “Existe um momento e um lugar para uma longa carreira na vida pública, mas também há espaço e tempo para novas vozes e vozes mais jovens”, completou.

Biden enfatizou que nos próximos meses continuará liderando os Estados Unidos e listou conquistas de seu mandato. O presidente ainda elogiou a atuação da vice-presidente, Kamala Harris, a quem descreveu como “experiente, forte e capaz”.

Decisão de Desistir

No último domingo (21/7), Biden anunciou sua desistência da corrida presidencial. A decisão foi comunicada em uma carta publicada na plataforma X (antigo Twitter).

Biden estava se preparando para competir nas eleições deste ano contra o republicano Donald Trump. No entanto, tanto opositores quanto aliados começaram a questionar sua capacidade para um novo mandato, especialmente após seu desempenho em debates com Trump.

No comunicado, Biden afirmou que servir como presidente dos Estados Unidos foi a maior honra de sua vida. “Embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, considero do interesse do meu partido e do país renunciar e focar exclusivamente no cumprimento de meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”.

Apesar de manifestar apoio à indicação de Kamala, a oficialização do nome pelos democratas ainda está pendente. O partido, nesta quarta-feira (24/7), antecipou a convenção nacional que oficializaria o candidato do partido, originalmente planejada para 19 de agosto, para o dia 1º do mesmo mês.

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