Cinco meses após fuga inédita, Mossoró terá torres e muro reforçados

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Após cinco meses da fuga inédita de dois detentos, a Penitenciária Federal de Mossoró, localizada no Rio Grande do Norte, passará por um reforço na segurança externa por meio de uma reforma orçada em R$ 36,4 milhões. As intervenções englobam a construção de um muro perimetral ao redor de toda a instalação, além da reforma e fortificação com chapas de proteção balística de quatro torres de vigilância e do posto de controle.

O custo para a construção da nova barreira perimetral em torno da penitenciária de Mossoró será de R$ 15,4 milhões. A falta desse equipamento foi identificada no estudo técnico das obras como um fator que facilitou a fuga de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento em fevereiro. A dupla se aproveitou de outra reforma na unidade e utilizou um alicate “esquecido” no canteiro de obras para cortar um alambrado.


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Sem muro perimetral, presídio de Mossoró registrou primeira fuga do sistema penitenciário federal

Cinco presídios são administrados pelo governo federal
Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN)
A fuga ocorrida em Mossoró é considerada inédita na história do país, marcando um episódio singular no sistema penitenciário brasileiro. Menos de um ano antes da impressionante escapada, o presídio da região já havia enfrentado uma tentativa de fuga. A ausência de um muro perimetral contribuiu para a facilidade com que os detentos conseguiram escapar em fevereiro. Esta ocorrência foi um marco por se tratar da primeira fuga registrada no presídio federal de Mossoró, que administra cinco presídios sob responsabilidade do governo federal.

Na tentativa de conter os fugitivos, identificados como Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, ambos foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, autoridades locais intensificaram as buscas para recapturá-los. A situação exigiu uma resposta rápida das autoridades, dada a gravidade do acontecimento e o impacto na segurança pública.

As imagens divulgadas revelam a complexidade da situação, destacando a falta de estruturas de contenção adequadas nas instalações do presídio. A ocorrência levanta questões sobre a segurança e a infraestrutura das unidades prisionais, demandando uma análise minuciosa das medidas necessárias para evitar episódios semelhantes no futuro.

A repercussão do incidente chamou a atenção para a importância de investimentos em segurança e monitoramento nas instituições correcionais, visando garantir a integridade da população e a eficácia do sistema penitenciário. Os desafios enfrentados pelas autoridades competentes evidenciam a necessidade de aprimoramento contínuo das políticas de segurança pública no país.

A fuga em Mossoró despertou debates sobre a gestão do sistema prisional e a implementação de medidas preventivas para evitar a ocorrência de eventos similares no futuro. A sociedade acompanha de perto as ações das autoridades para lidar com a situação e promover a segurança da população em geral.

Diante desse cenário, é fundamental que as esferas responsáveis atuem de maneira eficiente e coordenada para garantir a recaptura dos fugitivos e promover a segurança da comunidade. A transparência e a celeridade na condução das investigações são cruciais para restabelecer a ordem e a confiança no sistema prisional brasileiro.A tentativa de fuga ocorreu menos de um ano antes da escapada inédita. Buscas intensas foram realizadas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró. Uma camisa de um dos procurados pela polícia após a fuga do presídio foi divulgada. Presos fugitivos são identificados como pertencentes ao grupo “matadores” do CV.

A região permitiu que a dupla de fugitivos passasse noites escondida em buracos no chão. As autoridades divulgaram a localização onde a dupla ficava abrigada durante o período de fuga. Em abril, os fugitivos de Mossoró, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, foram recapturados, encerrando o período de fuga.

“A fuga evidenciou falhas no sistema de segurança e levantou questões sobre a eficácia das medidas adotadas para conter a evasão de detentos. Os presos mencionados conseguiram escapar utilizando métodos aparentemente simples, como o corte do alambrado externo, o que facilitou o sucesso da fuga”, destaca o estudo realizado sobre o incidente.

Durante o período em que estavam foragidos, a dupla foi considerada de alta periculosidade. A comunidade local foi alertada sobre os riscos e estimulada a colaborar com informações para a recaptura dos fugitivos. A recuperação da liberdade desses detentos destaca a importância de fortalecer a segurança em instituições penitenciárias.

As autoridades competentes intensificaram as operações de busca para localizar os presos evadidos. A colaboração da população foi essencial para o êxito na recaptura dos fugitivos. As medidas de segurança foram revistas e reforçadas para evitar situações semelhantes no futuro.

O desfecho com a recaptura dos fugitivos trouxe alívio para a comunidade local e reafirmou a eficácia das ações coordenadas entre forças de segurança e a população. A atenção redobrada às vulnerabilidades do sistema prisional se tornou uma prioridade após o episódio de fuga. O caso serviu de exemplo para aprimorar os protocolos de segurança em penitenciárias federais.Detentos em uma instalação prisional surpreenderam as autoridades ao escaparem de suas celas, demonstrando habilidades de planejamento e execução que desafiaram as expectativas dos responsáveis pela custódia. A inexistência de uma muralha física ao redor do complexo facilitou a fuga, evidenciando a importância de barreiras físicas robustas como parte essencial de um sistema de segurança eficaz, conforme indicado no documento. Os fugitivos foram recapturados 51 dias após a escapada.

Um ano antes desse incidente, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) havia documentado duas outras tentativas de fuga em presídios federais, uma em Catanduvas (PR) e outra em Mossoró. Outra razão para a reforma do sistema prisional foi a interceptação de um plano para resgatar o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, no ano de 2018, quando ele estava detido na Penitenciária de Presidente Venceslau (SP). Atualmente, Marcola cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília.

Apesar da transferência dos principais líderes do PCC para o Sistema Penitenciário Federal em fevereiro de 2019, os órgãos responsáveis continuaram recebendo informações sobre possíveis planos de resgate do líder da organização criminosa, envolvendo quantias que ultrapassavam 400 milhões de reais, conforme indicado no estudo realizado.

O processo de licitação para contratação da empresa responsável pelos serviços necessários teve início em 24 de julho, com a abertura das propostas agendada para o dia 12 de agosto. A previsão é que as obras sejam concluídas em até 12 meses a partir da contratação da empresa, visando reforçar a segurança e aprimorar as condições de detenção na instituição prisional em questão.

Essas medidas são essenciais para garantir a integridade do sistema prisional e a segurança da população em geral, evitando fugas e potenciais riscos à sociedade. O investimento em infraestrutura e segurança é fundamental para manter a ordem e a disciplina nos presídios, prevenindo episódios como o ocorrido recentemente com a fuga dos detentos. A ação proativa das autoridades é crucial para enfrentar os desafios e garantir um ambiente penitenciário mais seguro e controlado.

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