Após a conclusão da investigação do comitê independente, a Americanas, em processo de recuperação judicial, divulgou que foram encontradas evidências de “fraude contábil”. A fraude foi identificada por meio de lançamentos indevidos na conta de fornecedores, contratos fictícios de VPC (verbas de propaganda cooperada) e operações financeiras suspeitas. Os responsáveis pelas fraudes já não fazem mais parte da empresa. No mês anterior, a Polícia Federal realizou buscas em residências de ex-diretores da companhia. A fraude de R$23,5 bilhões nas Lojas Americanas, revelada no início do ano anterior, foi investigada pelo comitê independente e finalizada em junho, quase um ano e meio após a divulgação do rombo.
No esquema de “risco sacado”, a empresa contraía dívidas com o banco para pagamentos a fornecedores, porém, as dívidas não eram devidamente registradas no balanço da empresa. Esse método era utilizado para gerar caixa de forma artificial para a operação deficitária da empresa. O comunicado também destacou que o Conselho de Administração instruiu a diretoria a tomar as medidas necessárias para comunicar as autoridades competentes e colaborar com as investigações em curso, garantindo a defesa dos interesses da empresa e o ressarcimento dos prejuízos causados.
*Informações fornecidas pelo Estadão Conteúdo
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