Kimberly Cheatle, que ocupava o cargo de diretora do Serviço Secreto, optou por renunciar, conforme comunicado enviado à equipe, após a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump. Esse incidente despertou questionamentos crescentes sobre a capacidade da agência responsável pela proteção de autoridades de cumprir sua missão principal. Cheatle estava no cargo desde agosto de 2022 e vinha enfrentando intensa pressão para renunciar, além de várias investigações sobre como o atirador conseguiu se aproximar tanto do ex-presidente republicano durante um comício ao ar livre na Pensilvânia. Em um e-mail enviado à equipe nesta terça-feira (23), ela afirmou: “Assumo total responsabilidade pela falha de segurança. À luz dos acontecimentos recentes, é com o coração pesado que tomei a difícil decisão de renunciar como diretora”.
A renúncia de Cheatle ocorre um dia após ela prestar depoimento perante um comitê do Congresso, onde foi duramente repreendida por democratas e republicanos devido às falhas de segurança. Ela descreveu a tentativa de assassinato contra Trump como a “maior falha operacional” do Serviço Secreto em décadas e admitiu total responsabilidade pelo incidente. No entanto, irritou os parlamentares ao não responder a perguntas específicas sobre a investigação. O atirador de 20 anos, Thomas Matthew Crooks, conseguiu se aproximar a 135 metros do palco onde o ex-presidente discursava antes de abrir fogo.
Publicado por Luisa Cardoso
Com informações do Estadão Conteúdo
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