As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, com aproximadamente 1.100 mortes diárias, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Em 2022, cerca de 400 mil brasileiros faleceram devido a essas doenças, conforme relatório publicado no Journal of the American College of Cardiology. Após perder a liderança para a Covid-19 em 2021, que causou 411 mil óbitos, as doenças cardiovasculares voltaram ao primeiro lugar entre as principais causas de morte no país.
Fatores de Risco
Pessoas com hipertensão arterial, diabetes mellitus, tabagismo, colesterol alto, estresse e sedentarismo têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares. O aumento dos casos de infarto está relacionado ao estilo de vida moderno e ao uso de drogas, especialmente entre jovens.
Sintomas de Alerta
A cardiologista Michella Assunção Roque destaca que sinais como cansaço excessivo, falta de ar, dores no peito, palpitações, tonturas e desmaios devem ser avaliados por um cardiologista. Vale lembrar que, em jovens, paradas cardíacas podem ser causadas por doenças cardíacas congênitas e genéticas, além do infarto.
Medidas de Prevenção
- Alimentação Saudável: Preferir alimentos naturais com baixo teor de sal e gorduras.
- Atividade Física: Praticar ao menos 150 minutos de exercícios por semana, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
- Monitoramento da Pressão: Medir regularmente a pressão arterial, especialmente acima dos 40 anos.
- Evitar o Tabagismo: Parar de fumar.
Exames e Estilo de Vida
A Dra. Michella recomenda exames anuais de colesterol e diabetes, reduzir ou evitar o consumo de álcool e adotar práticas para controlar o estresse, como sono adequado, meditação e atividades de lazer.
Recomendações
Cuidar da saúde cardiovascular hoje é essencial para prevenir infartos e acidentes vasculares cerebrais no futuro. Adotar um estilo de vida saudável e estar atento aos sinais do corpo pode salvar vidas. “O acidente vascular cerebral ou o infarto que vai acontecer daqui a alguns anos depende do nosso cuidado com a saúde hoje”, ressalta a Dra. Michella.
Comentários Facebook