Estudo revela detecção de cocaína em peixes do Rio de Janeiro
Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz conduziram uma análise em 13 tubarões da espécie bico-fino provenientes das águas cariocas. Foi constatado que os peixes apresentavam resquícios da substância entorpecente, encontrada tanto nos músculos quanto no fígado dos animais.
O tubarão foi capturado em embarcações de pesca, que comercializam esses animais para consumo. Os cientistas alertam para os riscos que essa situação representa à saúde humana. Os resultados da pesquisa foram recentemente publicados na revista Science of the Total Environment.
A escolha da espécie bico-fino para o estudo se deu pela sua característica de habitar toda a sua vida na costa marítima do Rio de Janeiro, o que a expõe a um maior contato com águas poluídas e animais que este tubarão consome ao longo de sua existência.
De acordo com informações da Polícia Federal, a incidência de cocaína tem aumentado nos últimos anos no Brasil. Entre os anos de 2021 e 2023, as autoridades apreenderam 109,2 toneladas da droga, grande parte delas nos portos. Entretanto, o volume em circulação pode ser significativamente superior ao quantificado.
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