Foguetes lançados do Líbano contra Golã, em Israel, deixam ao menos 11 mortos

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Foguetes foram lançados do Líbano em direção ao Golã, em Israel, resultando na trágica morte de pelo menos 11 pessoas neste sábado (27). A maioria das vítimas eram crianças e adolescentes, conforme relataram fontes médicas à imprensa israelense. Além das vítimas fatais, outras 30 pessoas ficaram feridas, algumas em estado crítico, em um ataque em larga escala atribuído ao grupo Hezbollah, que lançou os foguetes do Líbano em direção a Israel. Equipes de emergência israelenses, incluindo o Magen David Amon (MDA), prontamente atenderam as vítimas no local.

As sirenes antiaéreas continuaram a soar enquanto os socorristas israelenses trabalhavam no resgate dos feridos. Uma equipe especializada em desativação de bombas da polícia israelense do Distrito Norte permanece inspecionando e protegendo a área atingida nas Colinas de Golã, onde múltiplos projéteis caíram, para eliminar possíveis riscos adicionais, conforme informado em comunicado oficial.

Segundo o jornal israelense “The Times of Israel”, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu iniciou uma reunião de segurança nos Estados Unidos em resposta a esse ataque. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, por sua vez, realizou uma avaliação da situação ao lado do chefe do Estado-Maior do Exército, tenente-general Herzi Halevi, como anunciado em suas redes sociais.

O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, afirmou em entrevista à emissora de TV israelense “Canal 12” que “o Hezbollah ultrapassou todas as linhas vermelhas” e destacou que estão diante de uma situação de “guerra total”. De acordo com informações da EFE, o grupo Hezbollah assumiu a responsabilidade pelo lançamento de dezenas de projéteis contra uma base militar nas Colinas de Golã.

Este incidente trágico reacendeu tensões na região, levando autoridades israelenses a reunirem-se para discutir medidas e respostas adequadas diante do cenário de conflito. O impacto desses ataques é profundamente lamentável e reforça a necessidade de diálogo e cooperação para evitar escaladas de violência que resultam em tragédias como essa.

Autor: Sarah Américo – Com informações da EFE

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