A magistrada Gabriela Hardt, que assumiu o lugar de Sergio Moro nos processos da Lava Jato, encontra-se sob escrutínio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Após um período de afastamento temporário da magistratura, Hardt está no centro de pelo menos cinco processos disciplinares no CNJ.
Em abril, o corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, determinou o afastamento de Hardt. No entanto, essa decisão foi revogada pelo plenário do colegiado no dia seguinte, conforme reportado pelo Metrópoles.
De acordo com a decisão de Salomão, Hardt teria autorizado a formação de uma fundação privada para receber recursos provenientes de ações da Lava Jato, com possíveis desvios de verbas. O corregedor alega que Hardt negociou o acordo sem seguir os trâmites do processo, utilizando comunicação por e-mails com o Ministério Público Federal.
Dos cinco processos disciplinares que Hardt está enfrentando no CNJ, um remonta a 2019, três são do ano passado e um é deste ano. O mais recente foi instaurado em junho. Na mesma ocasião, o plenário também determinou investigações contra o atual responsável pela Lava Jato, Danilo Pereira, além dos desembargadores Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
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