O rompimento da relação entre a pré-candidata à prefeitura de Lauro de Freitas, Débora Régis (União), e o deputado federal Félix Mendonça Jr., presidente estadual do PDT, antiga legenda de Régis, impactou no apoio pessoal do parlamentar.
Procurado pelo Bahia Notícias para comentar o cenário local, o presidente da legenda reforçou que o “PDT, como partido, ficará neutro na disputa em Lauro de Freitas”. “Com a saída de Débora faltando 48 horas para o prazo final das filiações, o que foi considerado por nós como uma traição, não tivemos condições de montar uma mínima nominata de candidatos a vereador. Mas eu, pessoalmente, irei apoiar a candidatura de Rosalvo”, completou. Antônio Rosalvo é o candidato do PT à sucessão de Moema Gramacho, também filiada ao PT.
Um indicativo de que a relação teria se deteriorado foi um gesto claro de Félix, que parabenizou a atual prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), em seu aniversário. Moema busca emplacar seu sucessor, que se filiou ao PT na última janela partidária, sendo anteriormente vinculado ao PP.
Apesar de Félix definir o apoio de forma “pessoal”, figuras do PDT, como o deputado federal Leo Prates e o ex-deputado federal José Carlos Araújo, que é membro da Executiva estadual, indicaram apoio à pré-candidatura de Débora Régis. Esse movimento foi endossado pelo partido, que decidiu liberar seus filiados em Lauro de Freitas.
Após a decisão final e a ida da vereadora de Lauro de Freitas, Débora Régis (PDT), para o União Brasil, também repercutiu a relação entre ACM Neto e o PDT. O presidente do PDT baiano depositava todas as suas expectativas em Régis na disputa pela prefeitura de Lauro, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Mesmo com o rompimento, os acordos para as eleições municipais de 2024 foram mantidos.
Para o Bahia Notícias, o presidente do PDT no estado, Félix Mendonça Júnior, afirmou que, além do União, a sigla também apoiará o PT em algumas cidades. “É difícil mudar alguma coisa. Temos diversos municípios em que apoiamos o PT. Em outros, somos apoiados pelo PT e pelo União. No entanto, é um desafio. Isso afeta principalmente a gestão dos partidos, sendo algo que afeta nós como também outros. O que aconteceu conosco pode ocorrer com outros”, declarou Félix.
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