O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil para apurar a situação da passarela localizada na BR-324, no km 535, no sentido de Feira de Santana. A ViaBahia é a responsável pela via e pela intervenção.
Em outubro de 2023, parte da passarela desabou após um caminhão atingir a estrutura no distrito Bessa, em Conceição do Jacuípe. Não houve feridos, mas o trecho precisou ser interditado, com o tráfego desviado para uma via marginal.
Dois meses mais tarde, em janeiro de 2024, a ViaBahia anunciou o início da demolição das rampas nos sentidos Leste (Salvador) e Oeste (Feira de Santana) da antiga passarela.
No último domingo (14), a concessionária informou a realização de um desvio temporário no km 535+250 da BR-324 para instalação das rampas e vão central da nova passarela, com início às 5h da manhã. A ViaBahia afirmou que a execução segue um cronograma monitorado pelo MPF.
A ViaBahia, também responsável pela administração da BR-116, tem sido criticada constantemente por questões relacionadas às tarifas de pedágio e conservação das vias.
O presidente da empresa, José Bartolomeu, foi convocado pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para prestar esclarecimentos sobre o estado das rodovias, mas não compareceu à sessão marcada em novembro passado.
O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou uma análise sobre os investimentos da ViaBahia nas concessões das BRs-324 e 116, a partir de um acordo firmado com o Ministério dos Transportes e a ANTT que prevê um plano de investimentos nas rodovias federais.
Em abril deste ano, o TCU determinou a formação de uma comissão para apresentar um relatório com a resolução dos problemas identificados com a atuação da ViaBahia, enquanto o Ministério Público da Bahia (MP-BA) prometeu estudar formas de ajudar a solucionar as questões envolvendo a empresa.
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