Logo após o anúncio da desistência do presidente dos EUA, Joe Biden, da corrida eleitoral, quatro mulheres rapidamente se destacaram nas redes sociais como possíveis concorrentes para enfrentar o republicano Donald Trump: Kamala Harris, vice-presidente de Biden, a ex-primeira-dama Michelle Obama, Hillary Clinton, também ex-primeira-dama e candidata democrata em 2016, e a governadora democrata do Michigan, Gretchen Whitmer.
Biden já expressou seu apoio a Kamala, no entanto, nas redes sociais, particularmente no antigo Twitter, surgem memes e análises sérias destacando Michelle, Hillary e até Gretchen como opções mais fortes para enfrentar Trump. Donald Trump Jr., filho do ex-presidente, rotulou a atual vice-presidente como “mais liberal e menos competente que Joe Biden”. Enquanto as duas ex-primeiras-damas ainda não se pronunciaram sobre a desistência de Biden, há debates fervorosos, especialmente em relação a Hillary, lembrando sua derrota para Trump em 2016 e levando alguns a exclamarem: “Deus salve a América” diante da defesa de seu nome por democratas.
O caso de Michelle é visto de maneira distinta. Muitos democratas acreditam que ela teria potencial para derrotar Trump, engajando eleitores e incentivando a participação nas urnas, fator crucial em um país onde o voto não é obrigatório. Já a governadora do Michigan afirmou, após a retirada de Biden, seu compromisso em manter a liderança democrata na Casa Branca e impedir um retorno de Trump ao poder. “Meu foco nesta eleição permanecerá inalterado: farei todo o possível para eleger democratas e evitar Donald Trump, um criminoso condenado, cuja agenda de aumentar os gastos familiares, proibir o aborto em todo o país e abusar do poder presidencial em benefício próprio está completamente equivocada para Michigan”, declarou a democrata.
Independentemente de quem seja escolhida, é evidente que o futuro do partido democrata está, de fato, nas mãos de uma ou mais mulheres, sinalizando uma potencial mudança significativa no cenário político dos Estados Unidos.
Por Heverton Nascimento
Com informações de Estadão Conteúdo
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