Uma série de mensagens trocadas via WhatsApp entre o capitão da Polícia Militar da Bahia (PMBA), Fabrício Carlos Santiago dos Santos, e comerciantes que pagavam para evitar ações da PMBA, faz parte da investigação do Ministério Público local. Nas conversas, o oficial, atualmente detido preventivamente, negocia desde liberações de som alto em eventos até fechar os olhos para veículos com irregularidades em Santa Cruz Cabrália (BA).
Análises feitas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) revelaram a existência de um “acordo” semanal entre o capitão e o dono de uma distribuidora de bebidas. Em troca de propina, o estabelecimento podia manter música alta até altas horas da madrugada sem interferência da polícia.
Segundo as investigações, a conduta criminosa do capitão era tão corriqueira que ele chegava a enviar seus próprios “stickers” – com sua imagem – para agradecer e ridicularizar a situação, fazendo referência constante ao suborno recebido como “Toddy”. Por conta disso, ele passou a ser conhecido na região como “capitão Toddy”.
Confira algumas capturas de tela das conversas entre o policial e os comerciantes envolvidos:
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