Uma definição presente no Dicionário Houaiss da língua portuguesa, na página 2.172, nos traz a seguinte explicação sobre o termo “pelego”: “Agente disfarçado do governo que procura agir politicamente nos sindicatos de trabalhadores; indivíduo servil e bajulador; capacho, puxa-saco”.
No passado, era comum os diretores da Central Única dos Trabalhadores (CUT) se referirem aos líderes sindicais pejorativamente como pelegos.
Seguindo a interpretação do Houaiss, os dirigentes da CUT seriam considerados pelegos por atuarem nos sindicatos como agentes disfarçados do governo, mesmo que essa atuação não seja tão sutil quanto o termo sugere.
Na prática, a CUT acabou se tornando um órgão do governo, antes mesmo do PT chegar ao poder, quando ainda atuava como um braço do partido no meio sindical.
Recentemente, em uma notícia da agência Estado, o presidente da CUT, Luiz Marinho, criticou a postura do governo argentino em um contencioso comercial com o Brasil no setor de eletrodomésticos, classificando-a como “xenófoba, tacanha e pequena”. Ele elogiou a diplomacia brasileira na gestão da crise.
Em suas palavras, Marinho destaca: “Temos que criar uma forma de desenvolver a região, algo que o próprio presidente Lula tem tentado liderar, ao defender a abertura comercial para beneficiar não apenas o Brasil, mas todo o Mercosul”.
(Marinho poderia adotar uma postura mais discreta, o que seria menos prejudicial para a imagem da CUT.)
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