A companhia de tecnologia Crowdstrike apresentou um relatório detalhado explicando as origens do apagão cibernético ocorrido na última sexta-feira (19). De acordo com o documento, a falha foi desencadeada por uma atualização no mecanismo de proteção Falcon, responsável por resguardar dispositivos como computadores e smartphones contra ameaças virtuais. A anomalia teve início por volta das 7h09 da manhã e foi solucionada pouco mais de uma hora depois, às 8h27. Entretanto, os efeitos decorrentes do incidente continuaram afetando várias redes ao redor do globo, incluindo sistemas bancários, companhias aéreas e serviços de saúde. O mau funcionamento se manifestou através da conhecida “tela azul” do Windows, indicando um erro crítico no sistema operacional. A empresa comunicou que, entre fevereiro e março deste ano, estava conduzindo testes em um novo mecanismo de segurança para detectar investidas cibernéticas, os quais tinham sido bem-sucedidos, especialmente em computadores que utilizam o sistema Windows.
Um dado relevante proveniente do relatório indica que a falha impactou pouco mais de 8,5 milhões de dispositivos ao redor do mundo, representando apenas 1% de todos os aparelhos que operam com o sistema Windows. Ainda que seja uma proporção pequena, esse 1% engloba estruturas críticas como instituições bancárias e empresas aéreas. No contexto brasileiro, não houve repercussões substanciais do apagão cibernético. Apenas as companhias do setor aéreo reportaram problemas no atendimento aos clientes. A Crowdstrike segue acompanhando a situação para prevenir novos incidentes e assegurar a proteção dos sistemas afetados.
Artigo por Luisa Cardoso
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