Rússia solicita à oposição venezuelana que reconheça a derrota e parabenize Maduro Kremlin fez um apelo nesta terça-feira (30) para que a oposição venezuelana, liderada por Edmundo González e María Corino Machado, aceite sua derrota nas eleições presidenciais de domingo (28) e parabenize Nicolás Maduro pela vitória nas urnas. Dmitry Peskov, porta-voz da presidência russa, mencionou em sua coletiva de imprensa diária que a oposição precisa resignar-se e felicitar o vencedor das eleições. Peskov destacou a importância de evitar perturbações na situação venezuelana pós-eleitoral e defendeu a não interferência externa no país, sem abordar as denúncias de fraude feitas pela oposição e os apelos por transparência de países latino-americanos. Vladimir Putin, presidente russo, parabenizou Maduro e ressaltou sua “bem-vinda” à Rússia. Observadores russos negaram fraudes.
A embaixada russa em Caracas solicitou hoje (30) que cidadãos evitem áreas aglomeradas e conflituosas, além de aconselhar turistas russos que sigam as recomendações das autoridades para viagens à Venezuela. Cuba e Nicarágua, aliados do Kremlin na América Latina, são países que reconheceram a vitória eleitoral de Maduro. A situação pós-eleitoral na Venezuela levou a recomendações de segurança por parte do governo russo para evitar possíveis conflitos nas ruas do país latino-americano.
Com a disseminação de informações da EFE, a posição do Kremlin em relação às eleições venezuelanas envolve a apelação pela aceitação da derrota e a necessidade de estabilidade pós-eleitoral no país sul-americano. O posicionamento da Rússia destaca a importância da tranquilidade e ausência de interferências externas na situação venezuelana, enquanto Putin reitera o apoio à gestão de Maduro.
Em meio a tensões pós-eleitorais na Venezuela, a Rússia busca promover a estabilidade e evitar conflitos internos no país, incentivando o reconhecimento do resultado eleitoral e a reconciliação entre as partes envolvidas no processo político venezuelano. O apoio russo a Maduro e a ênfase na soberania venezuelana destacam o compromisso do Kremlin com a estabilidade na região latino-americana, apesar das controvérsias em torno do pleito presidencial no país.
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