A Polícia Civil de São Paulo ainda está em busca de Claudeliano Gomes dos Santos, suspeito de matar o assessor de MC Livinho, Adileon Eva dos Santos, conhecido como Kaká, com um tiro na cabeça.
A Justiça acatou o pedido da corporação, na segunda-feira (15/7), após o homem ser identificado nas câmeras de segurança do bar onde aconteceu o crime, na última sexta-feira (12/7).
A Secretaria da Segurança Pública conformou a informação através de nota enviada à imprensa: “O caso mencionado é investigado através de inquérito policial no 72º DP (Vila Penteado). O autor foi identificado pela equipe da unidade e a autoridade policial representou pela prisão temporária, sendo deferida pela Justiça. Diligências prosseguem para localizar e prender o indivíduo”, afirmou o texto.
Adileon morreu no local e foi enterrado no domingo (14/7) no Cemitério Nova Cachoerinha, Zona Norte da capital.
MC Livinho declarou luto
Na última sexta-feira (12/7), MC Livinho usou as redes sociais para declarar luto, após um de seus produtores, conhecido como Kaká, ser assassinado no Jardim Peri, em São Paulo. O funkeiro, que está fora do Brasil, em turnê pela Europa, trocou a foto de perfil e colocou uma outra imagem com a palavra “luto”, no Instagram.
“Irmão, você tinha o coração puro. Não é justo isso. Deus, receba ele de braços abertos. Deus, cuida dele. Eu fiz tudo que pude pelo meu irmão”, disse outra conta atribuída ao cantor, usada, supostamente, como secundária.
O perfil continuou: “Te amo eternamente, irmão. Não existirá outro igual a você. Sua autoestima, parceiro, sempre contagia a nós”.
Kaká sofreu o atentado na madrugada da última sexta-feira (12/7), depois de brigar no estabelecimento. O autor do crime deu um tiro na cabeça do rapaz durante a discussão. O caso foi registrado no 72° DP (Vila Penteado).
De acordo com a polícia, o suspeito foi identificado, mas está foragido. Ele é usuários de drogas e estava usando cocaína no momento do incidente. Ele chegou a trabalhar no bar onde o crime aconteceu.
Segundo a Band apurou, o criminoso já havia tido um conflito com um casal e se dirigiu para o estabelecimento na intenção de praticar alguma maldade contra alguém.
Suspeito tem passagem por estupro
O suspeito de ter matado o assessor do MC Livinho, conhecido como Cacá, na madrugada de sexta-feira (12/7), com um tiro no rosto após uma briga em um bar na zona norte de São Paulo, tem passagens pela polícia.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito, que até o momento desta publicação está foragido, foi preso em 2009 por roubo, extorsão e formação de quadrilha. Além disso, em julho de 2014, ele foi preso acusado de estuprar um menor de idade.
Mulher com olho roxo
Nesta sexta, a esposa do sujeito se apresentou ao 72° DP para negociar a apresentação do marido. Porém, o que chamou mais atenção do delegado responsável pelo caso, Alexandre Marcondes, foi o fato dela aparecer com o olho roxo:
“A esposa, na hora de ser ouvida, estava com o olho roxo. A gente [investigação] acredita em possível caso de violência doméstica mas ela fala que bateu em uma pia. Temos convicção que se trata de um cara violento”, afirmou o delegado ao Metrópoles.
Tiro no rosto
O suspeito, de 33 anos, matou o assessor do cantor de funk MC Livinho, após uma briga em um bar localizado na Rua Edgar Sales, no Jardim Peri, zona norte de São Paulo.
Policiais militares que atenderam a ocorrência ouviram que a vitima e o atirador tiveram uma breve discussão, quando o suspeito sacou a arma e disparou à queima roupa no rosto da vítima.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os agentes realizaram buscas na residência do suspeito e encontraram e apreenderam uma bicicleta, 29 munições, blocos de anotações, cartões de memória de máquinas caça-níqueis no estabelecimento.
O caso foi registrado na 72°DP como homicídio, jogos de azar e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
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