A ditadura de Nicolás Maduro se reuniu nesta semana na Venezuela representantes diplomáticos estrangeiros em Caracas para alertar sobre supostos “planos violentos e desestabilizadores” que estariam ameaçando as eleições presidenciais, marcadas para o dia 28 deste mês. “Devemos denunciar ao mundo que as nossas eleições têm interferência de agentes externos, especialmente americanos, que procuram distorcer a vontade do povo”, declarou o chanceler, Yván Gil, no encontro ocorrido nesta quarta-feira (10) na capital venezuelana, de acordo com relato da agência de notícias italiana Ansa. O ministro alega que um esquema de conspiração para ignorar os resultados do pleito estaria sendo chefiado pelo candidato da oposição à Presidência, Edmundo González Urrutia, candidato que entrou no lugar de María Corina Machado, inabilitada pela ditadura. Urrutia não assegurou nenhum documento de regime se comprometendo a respeitar o resultado da votação, algo que ele considerou como uma ‘imposição unilateral’.
Na quinta-feira (11), o presidente da Venezuela disse que o país decidirá entre “guerra ou paz” nas eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais ele tentará se reeleger e enfrentará nove candidatos nas urnas. “No dia 28 de julho decidiremos guerra ou paz. ‘Guarimba’ (protesto violento) ou tranquilidade. Pátria ou colônia. Democracia ou fascismo. Você está preparado? Você está preparado? Estou preparado, tenho amor pela Venezuela, tenho experiência, não tenho medo nem do diabo, Deus está comigo, Deus está conosco, o povo está conosco”, disse. Durante um evento em uma cidade do estado de Aragua, no norte do país, como parte de sua campanha eleitoral, Maduro afirmou que no próximo dia 28 a Venezuela não tomará “uma decisão qualquer”, mas uma que definirá “o destino dos próximos 50 anos do país”.
*Com informações da EFE
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