O Exército de Israel confirmou hoje que o grupo Hezbollah, do Líbano, disparou aproximadamente 50 foguetes ou mísseis contra as Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel. O ataque resultou em uma pessoa levemente ferida pelos destroços de um dos projéteis. As autoridades militares israelenses afirmaram que os projéteis atravessaram o Líbano em direção ao território israelense, tendo alguns sido interceptados pelo sistema de defesa aérea, enquanto vários atingiram a cidade de Katzrin.
Os serviços de emergência relataram que um homem de 30 anos ficou ferido pelos estilhaços, porém conseguiu deixar sua residência em Katzrin sozinho e foi levado consciente para um hospital. Além disso, outras duas pessoas que estavam no local apresentaram sintomas de ansiedade e receberam atendimento médico. A Força Aérea Israelense também informou que realizou um ataque na noite anterior na região de Beit Lif, no sul do Líbano, resultando na morte de um membro do Hezbollah.
Por sua vez, o Hezbollah assumiu a autoria dos disparos contra as Colinas de Golã, afirmando que o alvo era uma base militar próxima. O grupo islâmico justificou a ação como resposta aos ataques israelenses que deixaram uma pessoa morta e 20 feridas no leste do Líbano. Em comunicado, o Hezbollah anunciou ter bombardeado a base logística de Tsnobar nas Colinas de Golã com foguetes ‘Katyusha’.
Posteriormente, o Hezbollah reivindicou outro ataque como resposta aos bombardeios, desta vez uma operação aérea com esquadrões de drones de ataque que visou o quartel-general do Corpo de Reserva Norte em Amiad, no norte de Israel. Durante a madrugada, Israel realizou bombardeios em três locais diferentes no Vale do Bekaa, reduto do Hezbollah no leste do Líbano, a cerca de 100 quilômetros da fronteira comum.
Os recentes ataques israelenses resultaram na morte de um jovem e deixaram aproximadamente 20 pessoas feridas, incluindo oito crianças. Este é o segundo episódio de ataques contra a região leste do Líbano em pouco mais de 24 horas. As tensões entre as partes permanecem elevadas desde o final de julho, quando Israel eliminou o principal comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, nos arredores de Beirute, alimentando temores de uma possível guerra aberta semelhante à de 2006.
*Com informações da EFE
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