Samer Agi, ex-juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e advogado, expressou sua opinião sobre a decisão judicial que determinou a suspensão dos perfis nas redes sociais de Pablo Marçal (PRTB), candidato a prefeito de São Paulo, afirmando que é “desproporcional” e vai contra o que é estabelecido na Constituição.
Para Agi, que atualmente atua como advogado e professor após se demitir do TJDFT, a medida tomada pelo juiz pode prejudicar gravemente a campanha de um candidato ao restringir seu principal meio de divulgação, as redes sociais. A ação, que impede a comunicação com o público e afeta diretamente o processo eleitoral, fere os princípios democráticos ao retirar do povo a possibilidade de escolha, especialmente quando há falta de conhecimento sobre o candidato.
O ex-juiz ainda ressaltou que a interferência do Poder Judiciário nas eleições, como ocorreu nesse caso específico, equivale a uma cassação imediata da candidatura, indo de encontro à vontade popular e restringindo direitos fundamentais previstos na Constituição. De acordo com Agi, a decisão não apenas restringe de forma exagerada a liberdade de expressão, mas também desrespeita garantias constitucionais essenciais.

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