“Aqui é o PCC”: preso é punido com regime fechado ao gritar na cadeia

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O narcotraficante Rogério Neres Santana, de 33 anos, foi sancionado com a volta ao regime fechado na última segunda-feira (29/7), após ter proferido dias antes para um guarda prisional: “Aqui é o mundo do crime, sou do comando, quem dita as regras somos nós, o PCC”.

A menção ao Primeiro Comando da Capital, a maior facção criminosa do Brasil, ocorreu durante a contagem de detentos do setor “F”, no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, onde Rogério cumpria pena no regime semiaberto.

Um documento do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), obtido pelo Metrópoles, descreve que a infração disciplinar foi considerada grave pelas autoridades.

Após os agentes penitenciários realizarem a contagem dos presos no setor, eles identificaram a aparente ausência de um detento. Em seguida, deram início a uma nova contagem para verificar a presença de todos os presos.


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Ministério da Justiça registrou duas tentativas de fuga em presídios federais um ano antes de dois detentos escaparem de Mossoró

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A ação da Polícia Penal de Goiás simulou na prática casos de rebeliões simultâneas

Policiais capacitados responderam adequadamente a simulações de crises em presídios, seguindo um conjunto de protocolos e diretrizes estabelecidos. Essas ações são essenciais para lidar com situações de emergência de forma eficiente e segura, garantindo a integridade de todos os envolvidos.

Durante uma dessas simulações, um preso passou mal e precisou ser encaminhado para um hospital da região para receber atendimento médico adequado. Situações como essa ressaltam a importância de se preparar para diversas eventualidades que podem ocorrer no ambiente prisional, demonstrando a necessidade de treinamentos constantes e procedimentos bem definidos.

As imagens capturadas durante as simulações fornecem insights valiosos sobre as práticas adotadas pelas forças de segurança em momentos de crise em presídios. Essas iniciativas visam aprimorar a capacidade de resposta e a tomada de decisões sob pressão, mantendo a ordem e a segurança nas unidades prisionais.

Ao observar as fotografias, é possível notar a seriedade e o profissionalismo com os quais os agentes penitenciários e policiais penais lidam com as adversidades que surgem durante as simulações. O comprometimento em seguir os procedimentos estabelecidos reflete o treinamento intensivo e a dedicação desses profissionais em garantir a segurança e a estabilidade nos presídios.

A atuação coordenada e eficaz das equipes envolvidas nessas simulações é fundamental para prevenir e controlar incidentes que possam representar riscos à segurança dos detentos e dos próprios agentes. O preparo adequado e a capacidade de resposta rápida são pilares essenciais para a manutenção da ordem e da tranquilidade no sistema prisional.

Essas práticas demonstram o compromisso das autoridades responsáveis em aprimorar constantemente as estratégias de segurança nas unidades prisionais, visando a garantir ambientes mais seguros para todos os envolvidos, sejam eles detentos, agentes penitenciários ou equipes de intervenção em situações de crise.

Em um contexto onde o controle e a prevenção de incidentes são tão cruciais, a realização de simulações como essas desempenha um papel fundamental na preparação e no aprimoramento das habilidades necessárias para lidar com desafios complexos no ambiente prisional. O treinamento contínuo e a revisão constante dos protocolos são essenciais para assegurar uma resposta eficaz em situações de crise.Um indivíduo foi encaminhado para um hospital da região após sentir-se mal. A operação teve início nesta segunda-feira (11). As imagens retratam diversos aspectos referentes ao ambiente prisional. A atitude do acusado resultou na suspensão do benefício do regime semiaberto, por determinação da juíza Luciana Cassiano Zamperlini.

Condenado a 14 anos de prisão por tráfico de drogas, o indivíduo começou a cumprir sua pena em regime fechado no ano de 2015. Apesar dos pedidos realizados para progressão de regime, todos foram negados. Evidências apontam que o acusado e outros detentos estavam exercendo uma liderança negativa na Penitenciária de Martinópolis, interior de São Paulo.

Relatos anônimos revelaram que o acusado e outros 14 condenados estavam incitando a população carcerária a desrespeitar as normas estabelecidas. Após mostrar melhorias no comportamento, o indivíduo obteve o direito ao regime semiaberto em fevereiro deste ano. No entanto, tal benefício foi revogado devido à conduta do traficante.

Rogério, em meio ao tumulto, incitou os outros condenados a agirem de forma calma, desafiando as autoridades. Após ser confrontado pelos agentes, proferiu palavras desrespeitosas em relação à instituição policial. Em decorrência desses eventos, todos os presos foram mantidos na carceragem.

A postura adotada pelo traficante resultou na sua volta ao regime fechado. A controvérsia gerada levou à intervenção da juíza, que determinou a mudança de regime como medida cautelar. Mesmo com tentativas de progredir para um regime mais flexível, o indivíduo se viu diante de obstáculos legais que impediram a concretização de seus pedidos.

Em setembro de 2019, Rogério foi autuado por uma nova falta grave na Penitenciária de Martinópolis, reforçando sua postura contestadora dentro do sistema prisional. Apesar de obter brevemente o benefício do regime semiaberto, suas ações desafiadoras resultaram em consequências que o levaram de volta ao regime fechado. A busca por flexibilização nas condições de cumprimento da pena foi infrutífera, demonstrando a rigidez do sistema jurídico em casos desse tipo.O Primeiro Comando da Capital (PCC) é responsável por dar as ordens naquele ambiente. A defesa do líder não foi localizada pela equipe de reportagem. O espaço permanece aberto para possíveis manifestações.

O PCC assassinou seus rivais brutalmente no exato momento em que uma juíza visitava a prisão.
Celebrando o aniversário do PCC, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penalização do detento Manoel Martins de Oliveira Neto, acusado de estar entre um grupo de 75 presos que causaram tumulto dentro da cadeia no interior paulista para comemorar o aniversário do PCC no ano anterior.

A “festa de aniversário” foi realizada na Penitenciária João Augustinho Panucci, em Marabá Paulista. A comemoração teve início durante o horário de banho de sol em 31 de agosto de 2023, data em que a facção criminosa completou 30 anos.

Por volta das 13h30, detentos que estavam no pátio começaram a entoar repetidamente as palavras “PCC” e “1533”, que é a sequência numérica em referência ao grupo criminoso. Após serem alertados pelos agentes penitenciários de que estavam fazendo apologia ao crime, os presos teriam afirmado que não iriam parar porque era o “aniversário do comando”.

Os agentes então abriram as celas, instruindo os condenados a retornarem às celas e aguardaram por cerca de 15 minutos. No entanto, a maioria do grupo se recusou a obedecer e permaneceu aglomerada no fundo do pátio.

Condenado a 5 anos de prisão por tráfico de drogas, Manoel foi acusado de cometer uma falta disciplinar “grave” ao incitar “movimento para subversão da ordem, indisciplina e desobediência”.

Durante a investigação da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), ele negou a existência de uma “festa de aniversário” do PCC, alegando se tratar de uma “oração” da qual ele não participou.

Segundo o relato dele, os agentes penitenciários trancaram as celas antes do previsto, resultando em sua permanência no pátio.

O juiz Vandickson Soares Emidio, da Vara de Execução Criminal de Presidente Prudente, rejeitou a argumentação do acusado e confirmou a falta grave em maio de 2024. A defesa do detento recorreu para a segunda instância, porém a punição foi mantida.

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